
Área em Campinas onde será construído o Hospital Metropolitano/Foto: Carlos Bassan_PMC
Hospital Metropolitano
A Prefeitura de Campinas concluiu a elaboração do plano altimétrico da área onde será construído o Hospital Metropolitano pelo governo do Estado. A colaboração do Município tem o propósito de agilizar o processo licitatório da estrutura que terá mais de 400 leitos para receber demandas de média e alta complexidade da Região Metropolitana (RMC).
“Nós estamos agilizando todos os procedimentos necessários para que a licitação do Hospital Metropolitano aconteça o mais rápido possível”, explicou o prefeito de Campinas, Dário Saadi.

O novo equipamento de saúde ficará em uma área estratégica com quase 30 mil metros quadrados no Parque Itália, cedida pela Administração ao Estado, onde haverá uma sinergia assistencial com outros hospitais instalados na região para otimizar os atendimentos.
Qual a importância?
O plano altimétrico foi conduzido pela Secretaria de Infraestrutura e funciona como um “raio X” do terreno, com indicadores essenciais para terraplanagem e construção. Isso porque ele permite a visualização das variações de altitude e planejamento de cortes e aterros.
Próximos passos
A Secretaria de Estado da Saúde já aprovou o documento técnico para seguir no planejamento e elaboração do processo licitatório para as obras, com lançamento previsto até dezembro. A expectativa é de que, após esta etapa, as obras sejam executadas no prazo de 24 meses.
Com isso, o próximo passo de Campinas para apoiar o projeto é a transferência de serviços que estão no terreno, como o Departamento de Transportes Interno (Deti).
Projeto técnico
Em julho, o Estado apresentou o mapeamento de leitos do hospital ao Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (CDRMC). Veja os detalhes em: https://campinas.sp.gov.
A estrutura será direcionada para casos de média e alta complexidade, principalmente nas especialidades de oncologia, cardiologia e ortopedia.
A escolha do local considerou benefícios como facilidade de acesso pelos usuários e a proximidade do futuro hospital com outros equipamentos em saúde, como Hospital Mário Gatti, Hospital de Amor, Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (AD) Sudoeste. A região terá ainda o Centro de Referência de Assistência Integral à Mulher (Craim), o Hospital da Mulher.
A regulação de vagas na unidade será realizada pelo Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp), com objetivo de agilizar o atendimento aos pacientes.