
Sistema de captação de água São Lourenço, em Ibiúna,SP/ Foto: Divulgação
níveis dos reservatórios
Situação é acompanhada em tempo real pelas agências e monitorada também em reuniões semanais coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e Defesa Civil
Com base nos resultados do primeiro boletim do Comitê de Integração das Agências para a Segurança Hídrica, composto por Arsesp e SP Águas, foram adotadas novas medidas restritivas a fim de preservar os níveis dos mananciais. Por deliberação da Arsesp, foi ampliadode oito para dez horas, o período em que a Sabesp deverá fazer a gestão de demanda noturna (GDN) de água na região metropolitana de São Paulo, coberta pelo Sistema Integrado Metropolitano. A medida temporária será aplicada de 19h às 5h, até que sejam recompostos os níveis dos mananciais. Também foi determinado o gerenciamento de pressão no período diurno em patamares que garantam o abastecimento de todos.
Em agosto, a precipitação na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos de Piracicaba/Capivari/Jundiaí (PCJ), que abastece Campinas e macro região, foi de apenas 3 milímetros, bem abaixo da média histórica de 29 milímetros. No Alto Tietê, foram registrados 11 milímetros, frente aos 32 milímetros esperados. Segundo dados da SP Águas, o quadro reforça a importância do monitoramento constante e da atenção às variações climáticas que impactam diretamente o equilíbrio hídrico e a segurança do abastecimento.