Plenário do Legislativo Campineiro (Divulgação-CMC)
A Câmara Municipal de Campinas aprovou, na noite desta quarta-feira (7), em primeira discussão, o Projeto de Lei do vereador Eduardo Magoga (Podemos) que torna obrigatória a implantação de dispositivo sonoro no Transporte Coletivo Municipal para facilitar o embarque e desembarque de pessoas com deficiência.
“Os dispositivos deverão informar sobre os itinerários, a numeração da linha, os pontos de parada e os terminais. Hoje o embarque e desembarque de deficientes visuais nas paradas de ônibus de nossa cidade é um grande desafio, tendo em vista que para ter conhecimento de qual linha do ônibus está passando naquele momento ou até mesmo o itinerário, eles dependem do auxílio de terceiros. Isso é inaceitável, pois á há soluções tecnológicas para solucionar essa questão”, pontua Magoga.
Para se tornar Lei Municipal, a proposta ainda precisa ser aprovada em segunda votação no Plenário e sancionada pelo prefeito.
Os vereadores também aprovaram, em primeira votação o Projeto de Lei do vereador Cecílio Santos (PT) que determina a liberação do acesso à internet via rede sem fio (wi-fi) para os usuários das unidades municipais de saúde, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e nos hospitais Mário Gaƫti e Ouro Verde. “É uma ação que não tem custo para a prefeitura, uma vez que o sistema de wi-fi já existe, só terá de ser disponibilizado à população que utiliza o sistema público de Saúde”, justifica Cecílio.
O vereador esclarece que muitas pessoas não têm acesso à Internet fora de casa e ficam sem alternativa para avisar a família ou o local de trabalho que tiveram uma emergência e estão naquele momento em um hospital ou outro local de atendimento. “Além disso muitas vezes a pessoa precisa pegar um documento que está na Internet para apresentar ao médico. E também sabemos, em virtude das dificuldades enfrentadas pelo sistema de saúde em todo país e também em nosso município, da demora no atendimento. O acesso à internet nas várias unidades de saúde, além de garantir o direito das pessoas se comunicarem com familiares e no trabalho, também ajudaria a ter uma espera pelo atendimento menos dolorosa”, finaliza.
Fonte: CMC