Jornal de Campinas

Iguatemi Campinas promove lançamento do livro Vivemos mais! Vivemos bem?

Capa do livro/Divulgação

O Shopping Iguatemi Campinas recebe na quarta, 9 de agosto, Mario Sergio Cortella e Terezinha A. Rios, no Teatro Oficina do Estudante, 3º piso, para um bate-papo e lançamento da nova edição do livro Vivemos mais! Vivemos bem?. Na compra de um exemplar dessa obra, na Livraria da Vila (1º piso do shopping), a partir das 10 horas, do dia 5 de agosto, o cliente ganha um ingresso para participar do bate-papo com os autores.
 

Em Vivemos mais! Vivemos bem? Por uma vida plena (Papirus 7 Mares, 128 pp., R$ 52,00), os filósofos Mario Sergio Cortella e Terezinha Azerêdo Rios fazem uma profunda reflexão sobre o tema, com destaque, nessa nova edição da obra, para o capítulo “Idade preconceito”, que discute o etarismo, assunto que tem ganhado repercussão recentemente.


Ao longo do livro, os autores defendem que mais importante que o comprimento da vida é sua “largueza”. “Claro que queremos viver mais tempo, mas isso de nada vale se não pudermos aproveitar de verdade esse tempo, experimentá-lo em sua riqueza”, ressalta Terezinha. “Quero mais vida, mas não quero qualquer vida”, complementa Cortella.


Para o filósofo, “a ideia de vida longa implica viver mais e viver bem. Mas, no meu entender, viver bem não é só chegar a uma idade mais avançada com qualidade material de vida. É também adquirir a capacidade de olhar a trajetória. Porque a vida não é só o agora, é o percurso. Ela é a soma de todos os momentos numa extensão de tempo”.


Uma das coisas que dificultam a qualidade de vida na velhice é o preconceito em relação à pessoa de mais idade. Sobre isso, os autores lembram que o etarismo não é uma questão recente, e acontece mais nas sociedades ocidentais. “Esse etarismo resulta, num primeiro momento, de um produtivismo no qual se entende que a pessoa com mais idade, sendo menos produtiva, é muito mais um ônus do que um bônus”, aponta Cortella. E complementa, “além do produtivismo, há a ideia do capacitismo, isto é, entende-se que ela é menos capaz, portanto, possui uma série de limitações que alguém com menos idade não tem”.


Ao encontro disso, Terezinha ressalta que é o momento de refletirmos sobre o contexto no qual se dá essa discriminação, pois entende que existe uma dificuldade em nossa sociedade de aceitar as diferenças. “Temos que pensar em como nós nos configuramos para chamar o outro de diferente, e que marcas tem essa diferença. Retomando a ideia de velhice, de idade mais avançada, não é só questão de tempo de vida; é fraqueza, fragilidade, improdutividade. São todos elementos negativos – e serão mesmo, ou terão sido criados num imaginário?”, finaliza.

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