Jornal de Campinas

Percentual acumulado em vendas de imóveis novos e usados chega a quase 30% em 2024

Vista parcial do Centro de Campinas (Carlos Bassan/Arquivo PMC)

No mês de novembro, o CRECISP realizou um estudo com 5.427 imobiliárias de todo o Estado de SP com o intuito de revelar como estão as vendas e locações de casas e apartamentos residenciais usados em todo o Estado. O levantamento mostrou que houve alta de 14% no volume de vendas de imóveis no período e, com isso, o acumulado do ano fechou positivo em 29,49%.

 

Nas locações, no entanto, o cenário foi de queda de 5,38% na quantidade de novos contratos em novembro ante outubro. Mesmo assim, o acumulado também permanece positivo em 18,82% ao longo dos 11 meses de 2024.

 

Dos resultados apurados, o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, destacou que metade dos negócios efetivados foi fechada por meio de financiamento bancário, somando os concedidos pela CAIXA (31%) e pelos demais bancos (19,7%). “Nossa preocupação é que, com o aumento da Selic, a concessão de crédito para a aquisição de imóveis se torne mais dificultada, atingindo de forma negativa nosso mercado. É fundamental que consigamos fechar o ano afastando esse fantasma do nosso mercado.”

 

A Pesquisa CRECISP registrou que das vendas de imóveis, 53% eram de casas e 47% de apartamentos, de acordo com as imobiliárias consultadas. Os compradores buscaram, preferencialmente, por imóveis na faixa de preço acima de R$ 500 mil (30,1%).

Tanto as casas quanto os apartamentos mais vendidos nesse período tinham 2 dormitórios e no que se refere à área útil, ela variou entre 50 m² e 100 m². A maioria dos imóveis negociados (48,6%) estava situada na periferia das cidades consultadas pela Pesquisa.

 

Fiador é o preferido entre as garantias de aluguel

 

No ranking das garantias locatícias, a figura do fiador permanece firma na liderança, com 68,2% das preferências dos novos inquilinos. Na sequência, aparece o depósito caução, com uma boa diferença (15,5%) em relação ao primeiro colocado.

 

Houve queda no volume de casas e apartamentos alugados em Novembro na comparação com outubro. Segundo as imobiliárias que participaram da Pesquisa, o percentual reduziu 5,38% em relação ao mês anterior.

 

A maioria dos inquilinos assinou contratos de locação de imóveis com valores até R$ 1.000 (28,9%) e 50,7% das propriedades alugadas estavam situadas na periferia.

 

Em 34,6% dos cancelamentos de contratos de aluguel ocorridos em Novembro, os inquilinos não informaram o motivo da mudança; 43,5% deles optaram por imóveis com aluguel mais barato e 21,9% para aluguéis mais caros.

 

Os locatários escolheram, em sua maioria, casas com 2 dormitórios e área útil de 50 m² a 100 m². Os apartamentos eram, preferencialmente, de 2 dormitórios com área útil entre 50 e 100 m².

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