Jornal de Campinas

Mitos e verdades sobre a portaria eletrônica nos condomínios

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Portaria eletrônica

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Jovem acessa portaria eletrônica/Freepik

A expansão do uso desta tecnologia nos condomínios residenciais levanta debates sobre segurança, custos e comodidade para os moradores

 

De acordo com a pesquisa Panorama 2024/205, realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), o setor de portarias monitoradas registrou faturamento médio de R$ 14 bilhões, resultado de um crescimento de 16,1% em relação ao ano anterior. Entretanto, a instalação de portarias eletrônicas nos condomínios vêm causando dúvidas nos moradores quanto às particularidades da adesão dessas tecnologias, sobretudo em questões relacionadas aos custos e à segurança. Porém, com a adoção de medidas simples e eficazes, é possível ampliar o entendimento dos condôminos sobre o tema e ajudar nessa transição.

 

Para Gilberto Dias, CEO da Vision Portaria Monitorada, empresa pioneira e referência no setor, o recurso é capaz de gerar uma economia significativa, proporcionando um controle de acesso mais rigoroso por meio de biometria, tags e aplicativos. “Aliamos tecnologia e segurança para a gestão dos condomínios, oferecendo um controle de acesso eficiente e inovador no monitoramento contínuo por meio de centrais especializadas, altamente treinada e equipada com sistemas de contingência para garantir o funcionamento ininterrupto. Além disso, o modelo garante tranquilidade e praticidade para os moradores, com projetos adaptáveis às necessidades de cada condomínio, assegurando uma transição gradual e segura para todos os moradores”, afirma.

 

O especialista listou seis mitos e verdades sobre as portarias eletrônicas nos condomínios residenciais. Veja:

 

  1. São menos seguras que as presenciais: MITO

Nesse tipo de portaria, a segurança é igual, porém de uma maneira diferente. “A ausência de um porteiro físico evita que o profissional possa ser rendido ou distraído, é substituída por critérios rígidos de segurança e monitoramento em uma central que funciona 24h por dia, 7 dias por semana, com facilidade de acionar os órgãos competentes em caso de movimentações suspeitas”, afirma Dias.

  1. Aumenta o controle de acesso: VERDADE

Todas as entradas e saídas são monitoradas e automaticamente registradas pela central de segurança, possibilitando um histórico detalhado e rastreável sobre a movimentação de pessoas no local. “Esse recurso eleva a transparência na gestão da segurança e oferece dados importantes em casos de incidentes”, avalia.

  1. É oneroso e de difícil instalação e adaptação: MITO

Embora os custos iniciais para a adoção do sistema sejam mais elevados no início da operação, em virtude da necessidade instalação de sensores, câmeras, interfones e biometria, a transição é realizada por uma empresa especializada, que acompanha o processo do início ao fim. “No começo, a adaptação pode apresentar alguns desafios, que são superados com treinamentos e suporte contínuo. Dessa maneira, o valor das taxas de condomínio tendem a reduzir”, explica o executivo.

  1. Aumenta a valorização das unidades: VERDADE

A modernização do sistema de segurança é um diferencial que agrega valor às unidades do condomínio, atraindo novos moradores em busca de tecnologia e segurança inteligente. “A adoção desse tipo de sistema pode afetar diretamente o valor do imóvel de maneira positiva”, conta.

  1. Não lida com entregas e correspondências: MITO

Embora não exista um profissional alocado para receber entregas e encomendas, a forma de receber itens e correspondências varia de acordo com a convenção de cada condomínio. “Os condôminos podem decidir se os entregadores podem interfonar diretamente para o morador, que decide se desce para receber o pedido, por exemplo. Mas também pode ser implementado um sistema de armários inteligentes”, recomenda.

  1. Torna a manutenção do sistema previsível: VERDADE

Quando há a adoção do sistema de segurança eletrônico, os custos de manutenção tendem a serem mais previsíveis e, portanto, considerados no orçamento do condomínio. “Dessa maneira, evita-se a probabilidade de surgirem gastos inesperados que podem impactar diretamente nos fundos de reserva do condomínio”, finaliza Dias.

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