Jornal de Campinas

Dia Mundial do Rim: 5 fatos que precisam ser ditos sobre o câncer renal

Imagem dos rins humano/divulgação

Tumor é responsável por 5% dos cânceres diagnosticados no Brasil; embora raro, o câncer renal precisa ser mais conhecido para ser evitada

O rim é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, tendo a função de filtrar o sangue para eliminar substâncias que possam ser nocivas ao organismo. Por esse motivo, os humanos são contemplados com dois rins e não é à toa que o mês de março é dedicado à saúde desses órgãos. Em 2024, o dia 14 de março foi escolhido para celebrar o Dia Mundial do Rim. Higor Mantovani, oncologista clínico do Grupo SOnHe, reforça a importância do tema e explica a necessidade de conhecermos mais sobre esses órgãos, ajudando a prevenir doenças mais sérias como o câncer nos rins. “Precisamos ir além dos cuidados básicos, que todo mundo já sabe, que gira em torno do consumo de água. Cuidar dos rins exige mais do que isso”, reforça o oncologista e, por esse motivo, o médico elenca os cinco principais fatos, que precisam ser conhecidos, sobre o câncer nos rins.

 

1-) O câncer de rim é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. E esse fato está diretamente relacionado ao consumo de cigarro e à exposição a produtos químicos cancerígenos.

 

2-) O câncer de rim é um tumor relativamente raro. Ele responde por aproximadamente 5% dos cânceres em indivíduos adultos e no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) não dispõe de dados estatísticos sobre a incidência do câncer renal.

 

3-) O câncer de rim não costuma apresentar sintomas. O tumor é frequentemente diagnosticado ao acaso, após a realização de exames de imagem do abdome (ultrassom ou tomografia). Sintomas como sangramento urinário, dor abdominal, perda de peso e até mesmo o aumento do volume renal indicam um caso já avançado da doença.

 

4-) O câncer de rim pode gerar metástase e os locais mais frequentes são nos ossos e pulmões.

 

5-) O tratamento do câncer de rim exige uma equipe multidisciplinar, composta por urologistas, nefrologistas e oncologistas, atuando desde a cirurgia para a retirada do tumor, até o tratamento pós-cirúrgico.

 

Segundo o oncologista do Grupo SOnHe, é fundamental que as pessoas mantenham uma rotina de visitas aos médicos para que os exames de rastreamento sejam feitos dentro dos prazos adequados. “Como o câncer de rim é uma doença silenciosa e rara, é importante que o paciente busque um acompanhamento médico como forma de prevenir essa e tantas outras doenças”, explica Higor Mantovani.

 

Higor Mantovani, oncologista clínico do Grupo SOnHe /Divulgação

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