Jornal de Campinas

Hotelaria na região de Campinas registra nova alta de ocupação em fevereiro

Campinas apresenta melhores resultados no setor hoteleiro/ Foto: Lázara Paes Leme

   A taxa de ocupação dos hotéis da Região Metropolitana de Campinas (RMC) registou em fevereiro média acima do esperado para um início de ano.  Repetindo o resultado positivo de janeiro, quando a ocupação no mês  foi de 52,62%, em ambos os meses foi a melhor taxa para o intervalo de período desde 2019. Os dados são da pesquisa mensal realizada pelo Campinas e Região Convention & Visitor Bureau (CRC&VB). Os números do primeiro bimestre de 2024 estão acima do esperado. Pelo histórico regional, os dois primeiros meses são de menor movimento em função das férias escolares e queda de eventos corporativos.

 

A categoria Econômica registrou uma ocupação média de 56,64% (contra 52,70%, de janeiro). Já Midscale (intermediária) teve 48,60% (acima dos 46,74% do mês anterior), sendo que o valor médio cobrado da diária  foi de R$ 342,92, enquanto que o RevPar registrou R$ 177,60 (contra R$ 173,11 de janeiro).

 

A expectativa do CRC&VB é de que março agora seja ainda melhor, assim como para todo o ano de 2024. Além da retomada dos eventos corporativos dentro dos espaços da rede hoteleira, neste mês também acontecem rodeios em Indaiatuba, Monte Mor e Limeira, com impacto no movimento nos hotéis da região. Também estão programados diversos shows musicais com artistas nacionais.

 

“Observamos a manutenção de trajetória ascendente, orgânica e com perspectiva positiva para a hotelaria regional e o turismo como ativação de negócios”, explica o diretor financeiro do CRC&VB, Douglas Marcondes.

Douglas Marcondes_diretor financeiro/Divulgação

 

Ele destaca outro ponto importante para o setor, que é a discussão sobre a manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que engloba os hotéis. “Os setores ganharam fôlego com a decisão do governo, de voltar atrás no fim do programa, embora a preocupação ainda não tenha se dissipado, com geração de insegurança e preocupação, que a hotelaria precisa dessa ferramenta para manutenção da recuperação do fluxo de caixa, além de manter vitalidade e musculatura”, diz ele.

 

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