
Portaria do Squad Longitude_Divulgação
Construção civil, um dos setores que mais contribui para o desenvolvimento econômico do Brasil investe em iniciativas sustentáveis e alinhadas à responsabilidade social
O número de postos de trabalho com carteira assinada no Brasil aumentou 16,5% entre janeiro e dezembro do ano passado, na comparação com 2023. A boa performance, segundo dados do Novo Caged, tem uma contribuição significativa da construção civil, que respondeu pela geração de 110.921 empregos em 2024. Ao mesmo tempo que desempenha um papel importante na economia nacional, o setor investe na agenda ESG. Conscientes do impacto que a atividade representa para o meio ambiente, diferentes players da construção civil têm colocado em prática iniciativas mais sustentáveis e alinhadas também à governança e à responsabilidade social.
De acordo com o Novo Caged, que mede o desempenho do emprego com carteira assinada em 2024, o saldo positivo foi registrado nas 27 Unidades Federativas. O Estado de São Paulo assumiu a liderança com a geração de 459.371 postos de trabalho, seguido de Rio de Janeiro (145.240) e Minas Gerais (139.503).
A boa performance da construção civil ao longo do ano passado se mantém no início de 2025. Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego, das 137,3 mil vagas formais de emprego de janeiro, 38,3 mil foram geradas pelo setor.
Para Gonçalo Matarazzo, Co-CEO da Longitude Incorporadora, a contribuição do setor para o desenvolvimento econômico nacional torna-se ainda mais relevante quando combinada com iniciativas alinhadas a propostas ESG.
Signatária do Pacto Global da ONU, a incorporadora que está há 13 anos no mercado, presente em mais de 20 cidades do interior paulista e também na Capital, totalizando 35 empreendimentos, também prioriza a implementação de práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG). “Entre as ações previstas para 2025, já implantamos a Horta Solidária”, destaca Matarazzo. Como ponto de partida para a proposta que deve se tornar realidade em todos os empreendimentos, a Longitude escolheu o Icon Residence Club. No condomínio localizado no Distrito de Nova Veneza, em Sumaré (SP), cidade da Região Metropolitana de Campinas, a empresa cultiva uma horta sustentável que beneficia todos os trabalhadores da obra. “Os resultados são ótimos e se expressam a satisfação dos funcionários”, afirma.
Outra proposta ESG para o ano é voltada à educação. “Nosso objetivo é instituir aulas de português, matemática e outras disciplinas para os trabalhadores, com a perspectiva de também abrir 20 vagas para quem vive no entorno das obras”, conta. Segundo o executivo, a ideia é ampliar os conhecimentos de quem já trabalha ou busca colocação no mercado de trabalho.
Como parceira do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), a incorporadora concentra esforços na criação de um programa de contratação de refugiados e pessoas de outras nacionalidades para atuarem em suas obras.
Na área de governança, a empresa deve aumentar investimentos em tecnologia. De acordo com o estudo “Produtividade e Oportunidade para a Cadeia da Construção Civil”, elaborado pela Deloitte e divulgado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), 10% das organizações do segmento têm esta proposta entre as prioridades.
Para otimizar processos, reduzir desperdícios e aumentar a eficiência na construção, Gonçalo Matarazzo destaca que a empresa estrutura o conceito lean construction na gestão de obras. Em parceria com a CTE, empresa de consultoria e gerenciamento em soluções de gestão, a incorporadora vai investir em tecnologia, sustentabilidade, inovação e capacitação para obras e operações. “Além de ganhos em produtividade, nossa proposta é ampliar as ações ESG, que são tão necessárias e fundamentais para o momento presente”, finaliza o executivo da Longitude.