A indústria regional apresentou uma pequena melhora em julho, de acordo com pesquisa realizada pelo Ciesp Campinas. Os números apontam para um saldo positivo com a criação de 400 vagas de emprego. De acordo com a entidade, os setores que mais contribuíram foram produtos alimentícios, que apresentou variação positiva de 2,6%; Produtos de Borracha e de Material Plástico, com crescimento de 2,0 %, além de produtos Farmacoquímicos e Farmacêuticos e Máquinas e equipamentos. Este foi o segundo mês do ano com saldo positivo na criação de vagas (em fevereiro a indústria regional havia apresentado saldo de 50 vagas), porém no acumulado do ano, os números indicam um déficit de 2.250 postos de trabalhos fechados.
De acordo com José Henrique Toledo Corrêa, diretor do Ciesp-Campinas, as perspectivas para os próximos meses são boas. A indústria regional já se prepara para as demandas do Dia das Crianças e Natal, o que, provavelmente, apresentará resultados positivos. Segundo José Henrique, apesar da melhora no cenário econômico, é pouco provável que até o final do ano se consiga reverter o déficit acumulado em 2019.
Durante a apresentação da pesquisa de sondagem industrial mensal, a direção da entidade também comemorou a revogação da NR 12, normas regulatórias do Ministério do Trabalho, que praticamente inviabilizam a operação em várias indústrias, dada a complexidade das exigências.
O cenário é positivo e, segundo a entidade, além das reformas que estão sendo feitas, há boas perspectivas de investimentos no setor de petróleo e gás nos próximos meses, os que poderá beneficiar bastante a região.
Segundo semestre
Para o diretor em exercício do Ciesp-Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, a expectativa da indústria regional é que o segundo semestre mantenha essa tendência positiva na geração de empregos, verificada no mês de julho. “Os indicadores apontam para uma melhora no cenário interno. A Reforma da Previdência aprovada pelo Senado e o andamento da Reforma Tributária, muito importante para o setor produtivo, poderão ajudar na retomada do mercado, que será lenta, mas precisa começar. Aliado a isso, sabemos que sazonalmente, o segundo semestre é sempre mais positivo e esperamos que essa tendência se concretize”, explica José Henrique.