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procedimentos estéticos
Com cirurgiões plásticos reconhecidos pela excelência técnica, a Região Metropolitana de Campinas conta com infraestrutura qualificada de hospitais, hospedagem e serviços que atrai pacientes de todo o país e também do Exterior
O Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. De acordo com o último relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), são mais de 2,35 milhões de procedimentos estéticos. A liderança, na avaliação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), não se restringe a números, mas evidencia a excelência técnica da especialidade no país. “Um dos polos de atração para procedimentos estéticos no Brasil é a Região Metropolitana de Campinas”, afirma Juliano Pereira, cirurgião plástico que integra a diretoria da SBCP. “Com estrutura hospitalar, formação clínica e recursos que não se encontram em outras regiões, a RMC tem contribuído ao longo dos anos para a evolução, em nível nacional, do conhecimento, do aprimoramento técnico e da prática em cirurgia plástica.”
Organização presente em 117 países, a ISAPS reúne os melhores e mais respeitados cirurgiões plásticos reconstrutivos e estéticos do mundo e traz em seu levantamento um panorama global sobre a especialidade. À frente dos Estados Unidos, que aparece no relatório com mais de 1,99 milhões de cirurgias plásticas, a liderança brasileira se consolida com a realização de procedimentos como lipoaspiração (289.766 cirurgias), aumento de mamas (232.593), cirurgia de pálpebras (231.293), abdominoplastia (192.961) e aumento de glúteos (168.272).
O relatório traz também os procedimentos estéticos não cirúrgicos feitos no país. Ao todo, são mais de 3,12 milhões de intervenções, com destaque para a aplicação de toxina botulínica (351.488), de ácido hialurônico (176.069), procedimento para rejuvenescimento da pele com efeito lifting (60.422) e laser ablativo completo (54.575).
Grande parte dos procedimentos que figuram no levantamento ISAPS como os mais procurados é realizada na Região Metropolitana de Campinas. “A RMC detém ainda um número elevado de cirurgiões plásticos que se destacam pela excelência técnica aplicada à execução de cada procedimento”, observa o médico Juliano Pereira.
Como um dos principais destinos para realização de cirurgias plásticas do país, a RMC, ressalta Pereira, recebe pessoas de todos os Estados brasileiros e também do Exterior. De acordo com levantamento da revista americana Patients Beyond Borders, 7% dos pacientes atendidos anualmente em procedimentos estéticos no Brasil são estrangeiros.
“Sem dúvida, a escolha de clínicas e profissionais estabelecidos principalmente em Campinas, acaba por se refletir na economia da região”, ressalta o membro da diretoria da SBCP.
Na rota do chamado “turismo médico”, modalidade que cresce de 15% a 25% por ano, segundo pesquisa Brain Inteligência Estratégica, com a perspectiva de movimentar cerca de 13 bilhões de dólares entre 2023 e 2030, a RMC contribui com infraestrutura qualificada de hospedagem e de serviços, com malha viária estruturada e beneficia o visitante com um dos mais importantes e aparelhados aeroportos do mundo.
A cirurgia plástica em si agrega diversas especialidades, a exemplo de nutrição e fisioterapia, além de comércio especializado em insumos, como cintas, meias e outros itens essenciais para a recuperação pós-cirúrgica.
Para o paciente que decide por realizar um procedimento estético invasivo, a orientação de Juliano Pereira é pela busca de um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entidade que congrega mais de 7 mil especialistas. “Este é um passo decisivo que assegura ao paciente ser assistido por um profissional que segue os mais altos padrões éticos e técnicos, reconhecidos tanto no Brasil quanto internacionalmente”, conclui.

