Medalhistas da 11ª Olimpíada de História/Divulgação
A Unicamp recebe, neste final de semana (20 e 21 de agosto), 1,2 mil estudantes de escolas públicas e particulares para a grande final da 14ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Ao todo, 320 grupos de todos os estados irão concorrer a medalhas de bronze, prata e ouro.
Os participantes realizarão uma prova dissertativa na manhã de sábado (20). Já o anúncio dos medalhistas ocorrerá na manhã do domingo (21), no Ginásio da Unicamp, em uma cerimônia emocionante que contará com a presença de autoridades, familiares, historiadores de relevância nacional, além de um divertido show de rock que tornou-se tradição nas finais da competição.
Na tarde de sábado, estudantes interessados farão uma prova individual para concorrer à vaga no curso de graduação em História da Unicamp. A ONHB faz parte do edital ‘Vagas Olímpicas’ e, de acordo com o desempenho, os estudantes medalhistas têm a chance de ingressar na Universidade sem fazer o vestibular.
Os grupos convocados para a final participaram de seis fases online durante os meses de maio e junho. As equipes são formadas por três estudantes do Ensino Médio ou do 8º e 9º anos do Fundamental, além de um professor de História. Neste ano, a ONHB recebeu inscrições de 11,4 mil equipes, totalizando mais de 73 mil pessoas.
A região Nordeste é a que tem maior número de equipes na final, um total de 213 grupos. Destacam-se os estados do Ceará, com 83 equipes, Pernambuco, com 46, e Bahia, com 30 equipes. Na sequência, estão Rio Grande do Norte, com 28 grupos, Sergipe, com 11, e Paraíba, com 9. Alagoas, Maranhão e Piauí contam com duas equipes cada na final.
Quanto às outras regiões do país, São Paulo é o estado com maior número de finalistas, um total de 41 grupos. Em seguida, está Minas Gerais, com 15.
“Estamos otimistas com a retomada da final presencial da ONHB. Essa é uma experiência muito importante para as equipes, pois é uma oportunidade de conhecerem uma universidade de relevância como a Unicamp e interagirem com estudantes de todo o Brasil”, explica Cristina Meneguello, coordenadora da ONHB e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (IFCH).
Na final, serão entregues 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze. As equipes que não forem premiadas receberão medalha de honra ao mérito. As escolas com grupos medalhistas receberão troféus.
Durante a realização da prova, no sábado, os professores orientadores de equipes participarão de uma palestra no Centro de Convenções da Unicamp. O encontro traz sempre uma pessoa convidada para tratar temas relevantes nas áreas de educação e história. Ao longo da semana, a organização da ONHB também oferece, para parte dos orientadores finalistas, a oportunidade de permanecer em Campinas e participar de um curso de Formação ministrado pelos docentes do Departamento de História da Unicamp. A programação conta com palestras, aulas e visitas a museus.
Sobre a Olimpíada de História
A ONHB conta com seis fases online, que foram realizadas nos meses de maio e junho, com duração de uma semana cada. As provas dessas etapas incluíram questões de múltipla escolha e realização de tarefas, que podem ser elaboradas pelos participantes com base em debate com os colegas, pesquisa em livros, internet e orientação do professor.
Além de temas sobre a História do Brasil, a ONHB apresenta questões que permeiam assuntos interdisciplinares, como geografia, literatura, arqueologia, patrimônio cultural, urbanismo, atualidades etc. Nesta edição, a Olimpíada trouxe como tema a importância das mulheres na história e na sociedade brasileira.
“A ONHB é uma importante ferramenta de ensino de História do Brasil e estimula a análise crítica dos estudantes. Também contribui para a preparação de alunos para vestibulares, concursos e exames, como o ENEM”, acrescenta Meneguello.
A ONHB é realizada com apoio do Departamento de História da Unicamp e da Associação Nacional de História (Anpuh). Conta com a participação de docentes universitários, alunos de graduação, mestrandos e doutorandos.