Torre do Castelo de onde sairá a carreata no domingo/Foto: Clovis Cordeiro
Os novos dados de casos de dengue em Campinas foram divulgados nesta sexta-feira, 16 de outubro, pela Secretaria Municipal de Saúde. Entre 1º de janeiro e 14 de outubro de 2020 foram registrados 3.901 casos da doença no município. O município registrou uma morte por conta da doença em abril deste ano.
O maior número de casos está na região Noroeste de Campinas, com 1.077 confirmações, seguido de perto pela região Sudoeste com 1.057. Em seguida está a região Norte, com 939; a Leste, com 495; e a Sul, com 333 confirmações.
Campinas conta com um Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses que realiza o controle e prevenção da doença. Além disso, a participação da população é essencial. É importante que cada pessoa faça o seu papel, fazendo o descarte correto dos resíduos e, desta forma, evitando criadouros do mosquito da dengue, uma vez que a maior parte dos criadouros, 80% está dentro das casas.
Ações preventivas
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle de Arboviroses, Heloísa Malavasi, para vencer o mosquito, barrando sua proliferação, é necessário evitar acúmulo de água e remover latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. Vasos de plantas aquáticas devem ter a água trocada toda semana e pratinhos embaixo do vaso devem ser eliminados ou estar furados. “Além disso, é importante ter cuidado com ralos e vasos sanitários de pouco uso, fazer a limpeza periódica de calhas verificar se as caixas d’água estão bem vedadas”, afirmou.
Mesmo com a pandemia de Covid-19, os técnicos da Prefeitura continuaram a realizar visitas e nebulizações. Entre 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano, 553.079 imóveis foram visitados pelas equipes de Saúde para controle de criadouros. No mesmo período, 171.803 imóveis localizados em áreas com transmissões foram nebulizados.
Alerta Amarelo
A Secretaria de Saúde também emitiu um novo alerta com novas áreas com risco de transmissão de dengue. É o alerta de número 10 com os bairros Jardim Rosália, Jardim Chapadão, Três Marias (Vila Francisca), Parque Residencial Beira Rio, Conjunto Habitacional Parque da Floresta, Parque Valença I e Conjunto Residencial Parque São Bento. O comunicado chama a atenção dos moradores para o risco e a importância de sua colaboração procurando por tudo o que pode acumular água e ser usado como criadouro pelo mosquito, “removendo a água e guardando ou cobrindo o recipiente, ou se desfazendo do material inservível”, disse Heloísa.