Criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em 2011, o movimento mobiliza milhões de brasileiros durante o mês de novembro
Você sabia que o Novembro Azul, uma das campanhas de conscientização de saúde mais importantes do mundo, nasceu no Brasil?
Em 2011, inspirada pelo movimento australiano Movember (Moustache/November, em livre tradução Bigode/Novembro) e pela campanha internacional Outubro Rosa, para o câncer de mama, a fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, decidiu lançar o Novembro Azul.
Em pouco tempo, a campanha ganhou projeção e se transformou em uma ação de domínio público: foi abraçada por instituições governamentais, ONGs, empresas e pela sociedade civil, transformando-se em uma grande mobilização que engaja milhões de pessoas em torno da prevenção de doenças e saúde masculina, em especial o diagnóstico precoce do câncer de próstata, que é o segundo tipo mais comum entre os homens brasileiros, com cerca de 68 mil novos casos e 13 mil mortes por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer).
Tudo começou em 2008, quando o Instituto Lado a Lado pela Vida lançou a sua primeira campanha “Um Toque, um Drible”, com o objetivo de promover a mudança de comportamento dos homens em torno do hábito de consultar um médico e realizar exames preventivos de saúde e dos exames para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, recomendados aos homens a partir de 50 anos, ou 45 anos para aqueles com histórico familiar ou afrodescendentes.
A falta de informação e, em alguns casos, o preconceito são algumas das razões que levam o público masculino a deixar de lado procedimentos simples, rápidos, indolores e fundamentais para identificar o câncer de próstata em estágio inicial, que chega a ter chance de cura superior a 90%.
“O nosso objetivo com a campanha Novembro Azul vai além do alerta para o diagnóstico precoce do câncer de próstata. O trabalho mais importante do Instituto Lado a Lado pela Vida é promover o acesso dos homens brasileiros a uma linha de cuidados, seguindo os moldes dos avanços alcançados pelas mulheres na sua jornada dentro do Sistema Único de Saúde (SUS)”, declara Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida