O início do processo de retorno das atividades presenciais na Unicamp está previsto para o dia 13 de setembro. Neste dia, ocorrerá uma cerimônia de acender das luzes que marcará a reabertura simbólica dos campi Campinas, Limeira e Piracicaba e uma homenagem às vítimas da Covid-19. A decisão, anunciada pela reitoria, vale para os funcionários, pesquisadores e professores e considerou a redução das curvas de casos diários da Covid-19 e o aumento da população imunizada. Alguns setores da Unicamp não pararam por conta da pandemia, como as áreas de saúde e de informática, que, no caso, prosseguiram com o trabalho presencial.
A volta às aulas ainda não está autorizada e tem previsão de retomada somente em 2022. Mas, de maneira gradual serão reabertos espaços como bibliotecas, coworking, áreas de computadores e pesquisas para alunos que podem começar a se utilizar desses locais antes das aulas começarem. O orientação para o retorno é que sejam tomadas todas as medidas de segurança em saúde como uso de máscaras, álcool em gel; distanciamento social e a obrigatoriedade de duas doses de vacina após14 dias da imunização.
Diversas iniciativas para garantir o retorno seguro estão sendo elaboradas pelo Comitê Científico de Contingência do Coronavírus da Unicamp e pelo Grupo de Trabalho para a Retomada de Atividades Presenciais na Unicamp. Entre elas, destacam-se: a testagem prévia para SARS-CoV-2; o treinamento de medidas sanitárias por meio de palestras e videoaulas; o uso de aplicativo para vigilância epidemiológica; monitorando do bem-estar ou sintomas relacionados a quadro gripais e a ação fundamental de acompanhamento dos Comitês de Crise locais dos Institutos, Unidades, Órgãos, Centros, Núcleos e Colégios Técnicos. Confira o vídeo da entrevista.
Centro de vacinação
Para maior segurança dos funcionários, a Unicamp terá um centro de imunização dentro das suas dependências. A vacinação vai ocorrer nas faixas contempladas pelo calendário de vacinação do Ministério da Saúde.
Neste primeiro momento, não haverá retomada das aulas. O que deve ser de maneira gradual e está previsto para acontecer em 2022. Um dos motivos explicado pela reitoria é a logística para atender mais de 30 mil alunos entre graduação e pós-graduação leva tempo. 60% dos alunos são de fora do Estado de São Paulo