Jornal de Campinas

Artigo: Como ser líder e gerar empatia

Charlene Lacerda afirma “não é liderar, é se relacionar”

 

A liderança é um dom? “Dom” vem do latim e significa “donu”. Quer dizer dádiva, presente. É a capacidade que algumas pessoas têm para o desempenho de determinadas tarefas de forma fácil e natural, mais do que para a maioria das pessoas. Porém liderar é se desenvolver como profissional e vai além, é autoconhecimento diário sobre você e sobre os outros. É aprendizado constante juntando suas forças com suas fraquezas e com o coletivo em busca de um único objetivo. E quanto mais fazemos mais fortes ficamos, buscar a sabedoria para demonstrar para as pessoas que o trabalho pode levar a realização pessoal e profissional, vai além, é auxiliar a alcançar os objetivos propostos, compartilhar experiências, conhecimento e informações, contribuindo com a educação corporativa e desenvolvimento da equipe.

 

Ser um bom profissional é ter empatia, isso gera um bom relacionamento com a equipe de trabalho, é muito importante e torna o dia a dia corporativo mais harmonioso e colaborativo, melhorando a performance do grupo. Através de bons relacionamentos é possível aprender a lidar com a hierarquia da empresa, ter boas relações com os colegas, fornecedores, clientes, parceiros e fazer entender que todas as pessoas são peças fundamentais para a engrenagem funcionar.

 

“Uma boa liderança precisa entender as vulnerabilidades e fortalezas de sua equipe. Isso traz maior assertividade nas tomadas de decisões”, afirma Charlene Lacerda. Formada em Economia, Administração e Psicodinâmica em Negócios, hoje, ela é executiva e lidera um time institucional de um dos maiores escritórios de advocacia da América Latina.

 

Segundo uma pesquisa da Grant Thornton, mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança em empresas no Brasil. Lacerda faz parte dessa pequena parcela e diz que a empatia é fator primordial dos bons relacionamentos e fechamentos de excelentes negócios. “Você precisa se colocar no lugar do outro, se projetando em perspectivas diferentes para entender a necessidade da pessoa.”

 

Para Lacerda, a parte mais importante é se relacionar, lidar com questões de trabalho por meio do bom relacionamento, de forma mais humanizada. “Ninguém é igual, porém somos todos semelhantes”.

 

Com boas conexões dentro e fora do trabalho, os bons resultados vem automaticamente. Segundo Charlene Lacerda, viver é se conectar, ninguém vive sozinho, precisamos uns dos outros é uma troca mútua deixo um pouco de mim e levo um pouco de ti. Isso ganha maior foco nos ambientes corporativos e institucionais e Charlene leva como princípio, “não é liderar, é se relacionar”.

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