As relações trabalhistas evoluíram consideravelmente na indústria da construção paulistana. Litígios passados foram superados pelo amadurecimento proporcionado por sucessivas negociações entre o SindusCon-SP e o Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo).
O resultado foram convenções coletivas de trabalho, marcadas por uma evolução permanente, com preservação integral dos direitos trabalhistas. Nesta semana, mais um passo foi dado nesta evolução, com a criação de um comitê entre SindusCon-SP, Seconci-SP (Serviço Social da Construção) e Sintracon-SP.
O comitê terá foco em ações conjuntas visando: harmonização de relações trabalhistas; saúde, segurança do trabalho e qualidade de vida; capacitação dos trabalhadores e da gestão das empresas prestadoras de serviços à construção; desenvolvimento de pautas conjuntas de fortalecimento da indústria da construção, e estímulo ao empreendedorismo.
O novo comitê irá avançar em pautas sintonizadas com as práticas ESG. Ações inclusivas que zelem pela qualidade de vida e pela capacitação de trabalhadores e empreiteiros serão priorizadas. Contribuições conjuntas à melhoria de políticas públicas também estão no radar.
Este modelo de relacionamento institucional tem um belo precedente no Comitê Permanente que as três entidades instituíram na pandemia. Ele se mostrou decisivo para combater a Covid nas obras, conscientizando os trabalhadores sobre a prevenção à doença e a importância da vacinação, e evitando a mortalidade no setor.
Construindo juntos, empresas e trabalhadores deste setor dão um exemplo sobre como se podem aperfeiçoar continuamente as relações trabalhistas, capacitar e cuidar da saúde dos trabalhadores, e contribuir para o desenvolvimento da construção e do país.