Jornal de Campinas

Rivaldo avalia sorteio da Copa do Mundo de Futebol

‘Grupo bom para o Brasil’, analisa Rivaldo, embaixador da Betfair. Ele elogia chave do Brasil, projeta caminho da Seleção, comenta também sobre o formato ampliado do Mundial 

Rivaldo Divulgacao Betfair
Rivaldo/Divulgação Betfair

Depois de muita espera e ansiedade, o Brasil conheceu o começo de seu caminho para tentar o hexacampeonato da Copa do Mundo. O sorteio dos grupos da competição, realizado dia 5 de dezembro, definiu que a Seleção estará no Grupo C, e enfrentará Marrocos, Haiti e Escócia. O Mundial será disputado de 11 de junho a 19 de julho de 2026, em sedes espalhadas pelos Estados Unidos, México e Canadá. Após a definição dos grupos, a Betfair, plataforma de apostas esportivas, entrevistou seu embaixador e pentacampeão mundial Rivaldo, que avaliou o nível de dificuldade da chave e o cenário geral para a Seleção Brasileira.

 

Para o ex-jogador, a Seleção Canarinho acabou com um caminho favorável na fase inicial. “Grupo bom para o Brasil. Acredito que não vamos ter nenhuma dificuldade. O único adversário mais forte, pelo que fez na Copa passada, é o Marrocos. Mas, mesmo assim, não acredito que o Brasil periga não passar de fase. Se fala mais do Marrocos pelo que fez na última Copa, mas não tem tanta tradição em Copa do Mundo. Então, para mim, o Brasil deve terminar em primeiro lugar nesse grupo tranquilamente. Não tem perigo.”

 

A Escócia, que teve boa campanha nas eliminatórias europeias, também foi analisada pelo embaixador da Betfair. O craque enfrentou os escoceses anteriormente e vê uma seleção competitiva, especialmente no início das partidas. “É um adversário que conheço, joguei contra a Escócia na Copa de 1998. No início do jogo você tem dificuldade, mas eles não têm a mesma tradição do Brasil. Claro que precisamos respeitar todas as seleções, mas o Brasil é Brasil, tem que se impor e vencer. Eles vem confiantes, tentando fazer história, tentando ganhar do Brasil, e pode acontecer. Mas acredito que o Brasil é forte na fase de grupos e vai passar tranquilamente, sempre respeitando os adversários”, comentou.

 

Rivaldo também relembrou como é acompanhar o dia do sorteio sendo um jogador da Seleção. Segundo o embaixador da Betfair, a torcida por uma chave equilibrada faz parte da preparação mental para o torneio.

 

“A gente sempre torce por um grupo tranquilo, que dê segurança para passar sem risco de ficar fora. Acredito que hoje os jogadores do Brasil estão felizes com a chave. Ainda mais com oito terceiros colocados se classificando. Dificilmente uma seleção grande vai ficar fora do quarto jogo. A Copa melhorou nesse sentido: as seleções tradicionais praticamente já entram com chance grande de avançar”, afirmou.

 

A “futurologia” também entra em campo na hora de prever o resto da caminhada brasileira visando chegar a final que será disputada no dia 19 de julho de 2026, em Nova York. O chaveamento indica que o Brasil só encontraria Argentina, Espanha ou Portugal em uma eventual final, caso todos terminem em primeiro lugar em seus grupos. Rivaldo vê esse jogo decisivo contra seleções desse calibre como ponto positivo. “Seria ótimo. Se o Brasil está na final, que venha Argentina, Espanha ou Portugal. Seria um grande jogo contra qualquer uma delas. A Espanha está jogando muito bem, a Argentina é a atual campeã e Portugal tem uma grande seleção.”

 

E, quando convidado a escolher sua final preferida, o embaixador da Betfair não titubeou. “Portugal. Seria uma grande final, e todos falariam a mesma língua”, elegeu Rivaldo.

 

Grupo da Morte e seleções que estreiam em 2026

 

Com o sorteio definindo o caminho de todas as seleções nessa primeira fase da Copa, Rivaldo avalia que o formato atual deixou o torneio mais previsível para as equipes tradicionais. Para o pentacampeão, a distribuição das chaves evitou desequilíbrios e reduziu a chance de confrontos muito pesados, com isso, não temos um famigerado “Grupo da Morte” em 2026. “Não existe grupo da morte nessa Copa. O formato favoreceu as seleções tradicionais, que têm chance de ser campeãs. E ainda se classificam oito terceiros colocados. Na minha opinião, nenhuma seleção tradicional deve ficar fora na primeira fase. Só se acontecer uma zebra enorme”, disse o embaixador da Betfair.

O aumento no número de participantes, de 32 para 48, faz com que a Copa de 2026 veja muitas estreias e participação de seleções menos badaladas, como Jordânia, Haiti, Curaçao, Cabo Verde e Uzbequistão, ou seja, países com pouca tradição em Mundiais. Rivaldo valoriza a inclusão, mas faz um alerta. “Temos de ficar felizes pelas seleções que nunca foram e agora têm a oportunidade. Mas precisam tentar fazer um bom papel, porque ir para uma Copa para passar vergonha não dá. Torcemos para que não tomem goleadas, para que façam algo positivo. Espero que não aconteçam placares de oito, nove, 10 a zero. Isso não pode acontecer em uma Copa do Mundo”, completou.

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