Os dados de novo boletim divulgado nesta quinta-feira, 19 de setembro, pela Secretaria Municipal de Saúde apontam 57 casos de sarampo confirmados em Campinas. Os casos foram notificados entre 8 de julho e hoje. No último informe, em 12 de setembro, constavam 54 confirmações. Dos 57 casos, 19 são em menores de um ano; 16 são em crianças entre 1 ano e 4 anos; 3 em crianças entre 5 e 9 anos; 1 entre 10 e 14 anos; 3 entre 15 a 19 anos; outros 10 são em adultos na faixa etária entre 20 e 34 anos; e 5 são na faixa entre 35 e 49 anos de idade. Não houve óbitos.
Medidas
Em todos os casos, antes mesmo da confirmação por exames de laboratório, foram desencadeadas as medidas preconizadas, que incluem o afastamento social dos suspeitos durante o período de transmissibilidade e a identificação e bloqueio vacinal das pessoas que tiveram contato com os casos. O objetivo de tais medidas é interromper a cadeia de transmissão, evitando assim a ocorrência de casos secundários.
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) reforça a importância da vacinação como medida mais eficaz contra a doença. A vacina está disponível em todos os Centros de Saúde de Campinas, de graça. Segundo o Devisa, é fundamental proteger, neste momento, crianças entre seis meses e um ano de vida (com a chamada dose zero). E a vacinação de rotina, prevista no calendário vacinal, aos doze e quinze meses, deve ser mantida independentemente de a criança ter tomado a dose zero. Adolescentes e adultos também devem manter em dia a carteira de vacinas. Quem não tem o documento, deve procurar um Centro de Saúde para orientações. “A vacina é a única forma de interromper a cadeia de transmissão do vírus. A maior parte dos acometidos pelo sarampo é de crianças menores de 1 ano, período em que as taxas de complicações e óbitos são maiores porque o sistema imunológico do bebê responde com menos intensidade ao vírus”, diz a diretora do Devisa, Andrea von Zuben.
Recomendações
Pessoas com sintomas suspeitos de sarampo, devem procurar imediatamente o atendimento médico e manter o afastamento social. Os sinais da doença incluem febre, conjuntivite, tosse, coriza e vermelhidão no corpo. A notificação precoce dos casos suspeitos, que é compulsória, permite que as medidas de prevenção e controle apropriadas possam ser adotadas pela Vigilância em Saúde rapidamente.
Fonte: Imprensa/Secom