No próximo dia 12 de agosto, às 9h, acontece o curso online para micros, pequenas e médias empresas que queiram impulsionar seus negócios a partir do uso de novas tecnologias e estejam interessadas em financiamento por meio do PIPE-FAPESP. As inscrições para o workshop estão abertas e devem ser feitas através do site: inova.org.br, mediante cadastro prévio.
Para a empresa ser sustentável financeiramente e se estabelecer no mercado brasileiro, são necessários recursos e conhecimentos empreendedores, principalmente no que tange empreendimentos de base tecnológica.
Diante dessa necessidade de orientação e fomento, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) oferece por meio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) recursos para empreendedores investirem na execução de pesquisa científica e/ou tecnológica em pequenas empresas. Por meio desse incentivo é que mais de 10% das empresas-filhas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conseguem desenvolver suas atividades e seguirem com atualizações e melhorias.
Recursos que impulsionam empresas-filhas
Muitas delas passaram por orientações da Agência de Inovação da Unicamp (Inova), seja pelo semestral Workshop PIPE Fapesp voltado a todos interessados em submeter projetos no PIPE e que desejam conhecer boas práticas de redação do projeto (o próximo treinamento está com com inscrições abertas até dia 11 de agosto) ou pelas capacitações oferecidas via Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp) do Parque Científico e Tecnológico da Universidade.
Esse último exemplo é o caso da empresa-filha Kalamazoo Natural Solutions, incubada na Incamp e fundada pelos alunos do doutorado na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp Aureliano Dias e Manuel Barrales, que destacam a importância da incubação e do investimento PIPE para rodar o negócio que usa de tecnologia para fornecer insumos nacionais para o mercado de cervejas artesanais.
Quando entrou em seu doutorado na Unicamp, Aureliano Dias era também cervejeiro e carregava o desejo em empreender. A partir de seus conhecimentos teóricos e de sua experiência produzindo cervejas, Dias identificou que as principais empresas que comercializavam lúpulo no mundo não estavam no Brasil. Juntamente com outras oportunidades identificadas no mercado nacional de insumos cervejeiros, o pesquisador tirou do papel seu projeto de empreendedor no setor.