Muita calma nessa hora! Não é porque a vacinação contra a COVID-19 já começou no Brasil que podemos abandonar os hábitos de prevenção, ou seja, uso regular de máscara, distanciamento social e higienização constante das mãos. “Enquanto não tivermos 70% da população vacinada, atingindo a chamada imunização de rebanho, todos ainda corremos grandes riscos de contrair a doença”, alerta Luciana Maria de Holanda, bióloga, doutora em Genética e Biologia Molecular e professora do curso de Saúde do Centro Universitário UniMetrocamp.
A especialista explica também que o efeito da vacina não é imediato, como muita gente pensa. “Existe um tempo para que o organismo comece a produzir a quantidade adequada de anticorpos, sem contar que cada pessoa reage de uma forma particular ao imunizante, dependendo da faixa etária e do próprio sistema imunológico”, destaca Luciana. “Em média, leva pelo menos 20 dias após a segunda dose para estar realmente protegido, antes disso é possível se contaminar e transmitir o vírus para outras pessoas”.
Outro equívoco comum, segundo a professora do UniMetrocamp, é pensar que, porque nenhuma das vacinas desenvolvidas apresenta 100% de eficácia comprovada, não vale a pena se vacinar. “Todas as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil são eficazes, e isso quer dizer que, após a segunda dose, você estará produzindo anticorpos e, caso contraia a doença, suas chances de evoluir para a fase mais grave da COVID-19 e ir parar em uma UTI intubado é muito baixa”, esclarece Luciana. “Só isso já justifica a relevância da vacina, mesmo a Coronavac, que demonstrou eficácia de 50,38%”, diz. “Em um momento de completo descontrole como uma pandemia, reduzir em 50% o número de doentes graves é uma ótima notícia”.
E não adianta querer inventar. Quem opta por ignorar os dados científicos e agir por conta própria, corre riscos. A bióloga reforça que, até o momento, o único medicamento que ajuda a prevenir a COVID-19 é a vacina. Segundo ela, antiparasitários, antimaláricos e mesmo aqueles usados para artrite reumatoide não são recomendados para essa finalidade e ainda podem danificar outros órgãos, como rins e fígado.
Luciana aponta que desde o advento das primeiras vacinas é histórica sua contribuição para a redução de diversas doenças e, até mesmo, sua erradicação, como no caso da paralisia infantil aqui no Brasil. “Da mesma forma, ao longo do tempo, as vacinas para COVID-19 serão aperfeiçoadas e outras serão lançadas para as possíveis variantes, que já são objeto de estudos clínicos. É necessário lembrar que, mesmo aquelas pessoas que não podem tomar a vacina por problemas de saúde, acabam sendo beneficiadas se todos os demais ao seu redor forem imunizados”, completa a professora do UniMetrocamp.
Sobre o Centro Universitário UniMetrocamp
O Centro Universitário UniMetrocamp é referência em educação com qualidade e inovação desde 2002, oferecendo aos alunos educação de padrão internacional, por meio de um corpo docente especializado, infraestrutura de nível mundial – com 29 laboratórios para os cursos específicos, de última geração, 15 laboratórios de informática, 05 clínicas de saúde, bibliotecas com acervo atualizado e salas de aula modernas – além de programas de suporte ao aluno (Care) e programas internacionais, como curso de inglês, intercâmbio e palestras com professores estrangeiros. Com 18 anos de experiência em Campinas/SP, a instituição investe constantemente para formar cidadãos profissionais com experiência de aprendizado internacional, capazes de suprir as demandas do mercado de trabalho, bem como atingir seus objetivos educacionais e de carreira.