O Centro de Educação Ambiental Marco Antonio Vicentini, Estação Ambiental de Joaquim Egídio, recebeu na manhã desta quinta-feira, 1º de julho, a educadora ambiental Jezabel Míriam Fernandes Azevedo, secretária do Meio Ambiente e Agricultura de Itatiba. O objetivo da visita foi conhecer o Plano Municipal de Educação Ambiental de Campinas, assim como o trabalho e as ações desenvolvidas no local. A Estação e o trabalho realizado no local servirão de modelo para que Itatiba implante um projeto semelhante.
“A secretária de Meio Ambiente de Itatiba ficou bastante impressionada com a beleza do local, com a arquitetura e a natureza durante a apresentação do espaço”, explicou o biólogo e coordenador de projetos de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de Campinas, Amandi Buzon Rodelli. “Em volta da Estação tem restaurantes onde funcionavam antigos armazéns de café e casas tombadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc)”, exemplificou.
Após mostrar a estrutura da Estação Ambiental de Joaquim Egídio, Rodelli detalhou para a educadora informações sobre o projeto político-pedagógico de educação ambiental que é seguido pelo Centro, e o cronograma de atividades desenvolvidas na unidade.
Com a pandemia, o trabalho não vem sendo realizado com escolas e grandes grupos, como acontecia habitualmente. Estão sendo conduzidas apenas visitas de pequenos grupos de pessoas, respeitando os protocolos sanitários e dando ênfase para a higiene das mãos, uso de máscara, distanciamento social. São feitos também trabalhos de cooperação técnica com outras equipes que buscam pesquisar na área, como os educadores ambientais e professores.
Depois dessa primeira etapa percorrendo o local, visitantes e biólogo seguiram por uma trilha ecológica próxima da Estação Ambiental, no Parque Linear do Ribeirão das Cabras. “São três quilômetros de caminhada durante a qual é possível contemplar toda a beleza do local, que é uma Área de Proteção Ambiental de Campinas (APA Campinas). A região representa um terço da cidade de Campinas”, explica o ambientalista
Ele também lembrou que ali existe uma biodiversidade muito grande: além da extensa vegetação, mamíferos, aves, répteis, anfíbios vivem no local, que também apresenta muitos recursos naturais, incluindo mais de 1.400 nascentes. “É um local que precisa ser preservado. Nós procuramos mostrar para os visitantes, sempre, essa preocupação, e desenvolvemos trabalhos para multiplicar a coonscientização através da vivência que proporcionamos para os visitantes”, completou o coordenador de projetos.
O Centro de Educação Ambiental é um patrimônio ambiental e histórico. Em 1889 foi construída para abrigar uma estação de trem, que foi reconstruída no ano 2000.