Jornal de Campinas

54% dos brasileiros se tornaram “pais e mães” de pets na pandemia

Estudos sobre pets demonstram que a relação de afeto e confiança, estabelecida entre humanos e animais de estimação tem o poder de transformar vidas. Durante o desafio do isolamento social, iniciativa adotada mundialmente para combater a disseminação do Covid-19, esse carinho pôde ser experienciado por muitas pessoas que se tornaram pais ou mães de pets.

Uma pesquisa realizada em junho deste ano, pelas empresas DogHero Petlove , revelou que 54% dos entrevistados adotaram um pet durante a pandemia. Segundo o levantamento online*, 19% nunca tiveram cães ou gatos antes da pandemia, 31% já tiveram pets ao longo da vida e resolveram adotar durante a pandemia e, 50% já eram tutores de pets e resolveram aumentar a família, adotando um novo animal de estimação neste período de isolamento social.

Entre os 2.665 respondentes de todo o país, 46% afirmaram que ter um um animal de estimação neste período proporcionou melhora ao seu bem-estar físico e mental. De acordo com o relatório, no quesito “principais motivações que levaram a adotar o pet na pandemia”, as mais citadas foram: muitos sempre gostaram de pets; ter um pet os deixariam mais felizes e trariam alegria para o lar; a companhia do pet faria bem a algum familiar.

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“É evidente que essa conexão valiosa entre pessoas e pets está cada vez mais presente no nosso cotidiano. A pesquisa teve o objetivo de identificar o comportamento em relação a adoção de pets, de construir o perfil desses novos pais e mães de pets e saber suas opiniões. Considerando o cenário de extrema sensibilidade que vivemos nos últimos tempos, onde muitos estão em suas atividades remotas, sem dúvida, a companhia dos animais de estimação trouxe um novo significado para vida de muitas famílias”, declara Gessica Aragão, Coordenadora de Marca e Conteúdo na DogHero.

Questionados ainda sobre onde adotaram o pet, 43% dos respondentes resgataram o animal de estimação nas ruas, 32% adotou o pet de outra família e 31% de uma ONG ou protetor independente.

Jade Petronilho, Médica veterinária e Coordenadora de Conteúdo da Petlove, fala dos benefícios em adotar um animalzinho. “De acordo com algumas pesquisas, como a publicada na revista MayoClinic, adotar um pet faz bem ao coração, já que pais de gatos, cães e outros animais tendem a fazer mais atividades físicas, melhorando sua saúde cardiovascular”, afirma a especialista.

Os animais também são ótimas companhias para viver momentos como o luto, já que, além do afeto que proporcionam, também trazem a sensação de se ter alguém para cuidar. “Ter um pet pode fazer com que os níveis do ‘hormônio do amor’, a ocitocina, e de um dos neurotransmissores da felicidade, a serotonina, aumentem consideravelmente, diminuindo assim o estresse e causando bem-estar”, compartilha Jade.

*Survey – método de pesquisa que se caracteriza pela coleta de dados diretamente junto às pessoas com uso de perguntas estruturadas.

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