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Shopping Iguatemi Campinas_Fachada/Crédito: Tatiana Ferro
Iguatemi S.A. marco histórico na economia
Resultados operacionais e financeiros atingem crescimentos recordes, reflexos da resiliência e do robusto portfólio da empresa
A Iguatemi S.A. , uma das maiores Companhias full service no setor, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas próprias operadas pela i-Retail, encerrou 2024 com indicadores recordes em seus resultados operacionais e financeiros, que reforçam a resiliência e consistência da empresa e de seus ativos. Durante todo o ano, a Iguatemi, que na região administra o Iguatemi Campinas e o Galleria Shopping, registrou crescimento constante e encerrou o 4T24 com R$ 7 bilhões em vendas totais, um incremento de 19,2% sobre o 4T23, na mesmas bases as vendas apresentaram crescimento real de 6,3 pontos percentuais. No acumulado de 2024, a Iguatemi alcançou R$ 21,2 bilhões em vendas totais, aumento de 12,1% em relação a 2023.
O destaque principal é o EBITDA ajustado consolidado que encerrou o ano chegando a R$ 1,02 bilhão pela primeira vez na história da Iguatemi. Já no 4T24, o indicador atingiu R$ 315,3 milhões, 19,4% acima versus 4T23, com margem EBITDA ajustado de 84,0%, 4,2 p.p. acima na mesma comparação.
“Entregamos um 2024 com performance excelente. As nossas vendas registraram crescimento de 11,1% acima do 4T23 (considerando a mesma base de ativos). Com as mudanças de portfólio, como a saída do Iguatemi São Carlos e entrada do RioSul, contribuindo para um crescimento de 14,8% nas vendas/m², reiteramos nossa estratégia de qualificação do mix e ativos”, explica Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A. “E cumprimos mais um guidance de receita líquida shoppings com resultados próximos do topo dos indicadores, como estamos fazendo desde 2008. Atingimos o topo do guidancena linha de receita líquida na unidade de shoppings, com crescimento de 7,2%, mesmo em um ano com cinco meses de IGP-M negativo e os impactos que sofremos em maio com as enchentes no Rio Grande do Sul. Da mesma forma, a margem EBITDA alcançou 84,5% na unidade de shoppings e 77,4% no consolidado. Em relação ao CAPEX, totalizamos R$ 235,3 milhões, ultrapassando um pouco o limite estabelecido devido à antecipação de reformas na praça de alimentação do Iguatemi São Paulo”, completa o executivo.
Com o forte crescimento vindo dos empreendimentos em 2024, a Iguatemi também avançou trimestre a trimestre em seus resultados tanto em lucro líquido quanto em fluxo de caixa proveniente das operações (FFO). No 4T24 o Lucro Líquido ajustado foi de R$ 164,1 milhões, 21,9% acima do 4T23, com margem líquida ajustada de 43,7%, um aumento de 3,0p.p. na margem versus o mesmo período do ano passado, excluindo o efeito da linearização, Infracommerce e o resultado do SWAP das ações e ganho/prejuízo de capital. No ano, o indicador somou R$ 497,5 milhões, crescendo 28,1% em comparação a 2023 e com margem líquida de 37,6%.
Já o FFO ajustado atingiu R$ 219,3 milhões no 4T24, 23,3% acima do 4T23, com margem FFO ajustada de 58,4%, e R$ 693,2 milhões no ano, 23,2% acima de 2023 e com margem de 52,5%. A alavancagem da Iguatemi S.A. encerrou o trimestre em 1,84xDívida Líquida/EBITDA ajustado, considerando o ajuste gerencial que considera a saída de caixa já do RioSul.
A entrada de lojistas qualificados e a consequente diminuição de área vaga impactou positivamente as vendas mesmas áreas (SAS) e vendas mesmas lojas (SSS), que no 4T24 atingiram, respectivamente, 11,1% e 9,5%. No ano, os indicadores chegaram a 9,7% e 7,5% de crescimento. Ainda, no último trimestre, o mais aquecido do ano, os segmentos de Joalherias e Serviços foram os destaques, crescendo 20,1% e 12,0% acima do 4T23.
O patamar robusto de vendas que se manteve durante todo o ano e a qualificação contínua do mix possibilitou à Iguatemi continuar com o crescimento real na renovação de contratos de aluguel, com leasing spread positivo de 9,5% para os contratos renovados nesse período de janeiro a dezembro de 2024. Estes movimentos contribuíram para o crescimento de aluguéis mesmas lojas (SSR) e aluguéis mesmas áreas (SAR) a atingir 7,6% e 6,0% no 4T24, com crescimento real sobre a média do reajuste aplicado nos últimos 12 meses de 5,9 p.p. e 4,3p.p. No ano, o SSR e o SAR atingiram 6,1% e 4,4%.
Reflexo da forte comercialização dos últimos trimestres, a taxa de ocupação chegou a 97,7% no 4T24, 1,8 p.p acima do 3T24, atingindo seu melhor desempenho desde 2010. No ano, a taxa de ocupação média foi de 95,7%, 2,5x p.p. acima de 2023 e superando a média do mercado de 95,3%, de acordo com dados da ABRASCE.
A Iguatemi também registrou custo de ocupação de 10,5% no 4T24, 0,4 p.p. abaixo do 4T23. No ano, o indicador encerrou em 11,1%. O custo de ocupação saudável, levou a Iguatemi a encerrar 2024 com a menor inadimplência líquida de sua história, atingindo -1,1% no ano e -3% no 4T24. Esse resultado é decorrente do crescimento de vendas, que atrelado à queda no custo de ocupação, tem contribuído para uma base de lojistas cada vez mais saudável.
A receita bruta foi de R$ 430,0 milhões no 4T24, crescendo 12,5% versus 4T23 e R$ 1,5 bilhão no ano, representando um aumento de 7,0%. Excluindo o efeito da linearização, a receita líquida ajustada atingiu R$ 375,2 milhões no 4T24, crescendo 13,5% em relação a 4T23, e R$ 1,3 bilhão no ano, aumento de 7,7% vs. o ano passado. A Receita de Aluguel, composta por Aluguel Mínimo, Aluguel Percentual (overage) e Locações Temporárias, teve crescimento de 8,3% em relação ao 4T23, representando 74,9% da receita bruta de shoppings. Já no ano, a receita de aluguel teve crescimento de 4,1% sobre 2023.
As operações da i-Retail e Iguatemi 365 mantiveram o breakeven e apresentaram um aumento da Receita bruta de 32,6% na comparação com o 4T23, refletindo a inclusão da Loewe ao portfólio, além do crescimento orgânico de vendas das lojas existentes. No acumulado de 2024, a Receita Bruta apresentou um crescimento de 15,1% em relação à 2023, os custos e despesas reduziram em 9,1% devido ao reposicionamento estratégico do Iguatemi 365. Com isso, o EBITDA em 2024 somou R$ 11,6 milhões, com uma margem de 9,3%.