Jornal de Campinas

“Insignificância” tem seis apresentações no Teatro Oficina do Estudante, em Campinas

Atores da peça Insignificância / Crédito: Foto Jairo Goldflus

Após a bem-sucedida estreia de “Insignificância” no Teatro FAAP, em São Paulo, em outubro, os atores Cássio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo chegam para curta temporada na cidade com esta peça do dramaturgo inglês Terry Johnson .

As apresentações serão neste e no próximo fim de semana (de sexta a domingo). Os ingressos custam de R$ 50,00 a R$ 100,00 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site www.ingressodigital.com.

 

Os atores Cássio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo estreiam em Campinas a peça “Insignificância”. O enredo analisa os impactos da fama em um hipotético encontro em um hotel na Nova York, em 1953,  entre quatro famosas lendas norte-americanas – a estrela de cinema Marilyn Monroe e seu marido Joe DiMaggio (renomado jogador de beisebol), Albert Einsten (cientista criador da Teoria da Relatividade, que levou à criação da Bomba H e, consequentemente, à Bomba Atômica), e o infame senador Joe McCarthy. Um encontro que poderia acontecer hoje, trocando os personagens originais por seus pares na atualidade, de acordo com o diretor Victor Garcia Peralta. A produção é de Rodrigo Velloni. O texto é do dramaturgo e diretor de teatro, cinema e televisão inglês Terry Johnson, lançado em livro em 1983.  As apresentações serão neste e no próximo fim de semana (de sexta a domingo). Os ingressos custam de R$ 50,00 a R$ 100,00 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site www.ingressodigital.com.

 

No palco, os atores Cássio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo assumem os papéis do professor, da atriz, do jogador de beisebol e do senador. Este encontro singular destaca uma das questões mais discutidas na mídia contemporânea: as consequências da fama, tanto na vida pessoal de celebridades, em relação às concessões necessárias para alcançá-la ou preservá-la, quanto à sua exploração para objetivos políticos. Através das perspectivas de figuras que simbolizam alguns dos maiores fenômenos de popularidade do século XX, o autor reflete sobre as maneiras de lidar com a fama (ou com a perda dela): a rejeição por parte do cientista, a aceitação hesitante, personificada no mito sexual que Marilyn continua a representar, e a decepção quando a fama se dissipa, refletida no personagem do jogador.

 

                   

 

Outro componente se une ao enredo: a política, representada pelo macartismo no contexto da Guerra Fria, quando o senador McCarthy capitaneou uma verdadeira “caça às bruxas” nos EUA com o objetivo de criminalizar o comunismo e seus adeptos, cerceando as liberdades políticas. A montagem brasileira tem tradução de Gregório Duvivier e reedita a parceria entre o produtor Rodrigo Velloni e o autor. Os figurinos são de Fábio Namatame, o visagismo de Claudinei Hidalgo e, as perucas, de Feliciano San Roman, são ingredientes essenciais na montagem, captando e personificando as celebridades “emprestadas” ao texto.

 

Mais de 40 anos nos separam da escrita de Insignificância, e outros 70 da época em que se passa o enredo, mas as situações e os personagens continuam muito atuais. A estrela de cinema hoje seria musa das mídias sociais. O jogador de beisebol, para nós, brasileiros, seria o jogador de futebol, com milhões de seguidores e sem muita noção. O senador poderia estar sentado no plenário brasileiro, dizendo e fazendo o mesmo que o escroque do texto de Johnson. O único que, se estivesse ainda entre nós, estaria trazendo contribuições à sociedade seria o cientista. O espetáculo é realizado através da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet -, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, e do ProAC – Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. A peça conta com o patrocínio da Fórmula Natural e da Volkswagen Caminhões e Ônibus; com o copatrocínio da Alberflex e Rehau e com o apoio do Instituto Adimax, Competition e Interfood.

 

 

 

 

Teatro Oficina do Estudante Iguatemi Campinas

Programação de fevereiro de 2025 – (sujeita a alterações)

Confira as atualizações no site http://www.teatrooficinadoestudante.com.br

Dia: 31/1, 1,2, 7, 8 e 9 /2 sextas-feiras e sábados às 21h e, domingos às 19h

“Insignificância” – Comédia

Ingressos:  de R$ 50,00 a R$ 100,00

Classificação etária: 16 anos

Dia: 06, quinta-feira, às 21h

Queen Experience – Show

Ingressos: de R$ 110,00 a R$ 220,00

Classificação etária: Livre

Dia: 08, sábado, às 15h

“Planeta Zulpeta” – Julieta Zara – Infantil

Ingressos: de R$ 25,00 a R$ 50,00

Classificação etária: Livre

Dia: 14, sexta-feira, às 21h

“ACDC Experience” – show  musical

Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 140,00

Classificação etária: 16 anos

Dia: 15, sábado, às 16h

“Aventura congelante – o musical” – infantil

Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 140,00

Classificação etária: Livre

Dia: 15, sábado, às 21h

“Abba Experience “- show musical

Ingressos: de R$ 100,00 a R$ 200,00

Classificação etária: Livre

Dia: 16, domingo, às 18h30

“Cinema Classics in Concert” – show musical

Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 140,00

Classificação etária: Livre

Dia: 16, domingo, às 20h30

Mauricio Dollenz – “Coringa” – stand-up

Ingressos: de R$ 60,00 a R$ 120,00

Classificação etária: 16 anos

Dia: 21, sexta-feira, às 21h              

“Acoustix” – show musical

Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 140,00

Classificação etária: Livre

Dia: 22, sábado, às 21h

“Embalos de sábado à noite” – show musical

Ingressos: de R$ 80,00 a R$ 160,00

Classificação etária: Livre

Dia: 23, domingo, às 15h

“O Rei Leão – O musical” – Infantil

Ingressos: de R$ 85,00 a R$ 170,00

Classificação etária: Livre

Dia: 23, domingo, às 17h30 (extra) e às 20h

“Bee Gees Experience in Concert” – show musical

Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 140,00

Classificação etária: Livre

Dia: 28, sexta-feira, às 21h

Afonso Padilha “Novo Show” – stand-up

Ingressos: de R$ 65,00 a R$ 150,00

Classificação etária: 16 anos

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