Região Metropolitana de Campinas /Divulgação
A rede hoteleira da Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou fevereiro com 51,70% de ocupação, a melhor taxa para o mês desde 2019 (quando o índice foi 50,97%), de acordo com pesquisa mensal realizada pelo Campinas e Região Convention & Vistors Bureau (CRC&VB). A alta na demanda no setor foi puxada, principalmente, pelo crescimento das categorias Econômico e Midscale em relação a janeiro deste ano. Índices como Diária Média e RevPar também tiveram aumento.
Em fevereiro, a categoria Econômico, com 2013 leitos disponíveis na RMC, fechou com 59,95% de ocupação média, superior aos 52,13% registrado no mês anterior. Já a categoria Midscale (intermediária e que oferece 1.791 unidades) teve 46,44% de ocupação, contra 40,24% de janeiro. Já a categoria Upscale (499 leitos na região), fechou fevereiro com taxa média de 40,75%.
Embora o setor hoteleiro tenha registrado crescimento em 2022 e o desempenho no primeiro bimestre esteja superior ao ano passado, gerando grandes expectativas, o Campinas e Região Convention ainda adota cautela para projetar o desempenho anual de 2023. É que, ao contrário do ano passado, neste ano não existe demanda represada por eventos e festas, e sim uma demanda firme e forte prevista para o ano todo.
Douglas Marcondes, diretor de hotelaria do CRV&VB, pondera que a parte de turismo de negócio na RMC está bem consolidada, o que faz com que os números de ocupação se mantenham com pequenos aumentos mensais. “Os negócios em Hotelaria e Turismo só florescerão ainda mais com chegada de novos equipamentos para agregar ao corporativo, como atrações de eventos culturais e maior integração dos players com eventos esportivos”, completa.
Ele destaca, ainda, o estudo recém divulgado “O Cenário da Hotelaria em números”, que estuda a demanda do mercado hoteleiro, realizado pela OMNIBESS, empresa de tecnologia hoteleira. No ano passado, a hotelaria de Campinas ficou em 23º lugar no ranking nacional de destinos visitados e sétimo lugar em toda a região Sudeste. No total, o setor movimentou cerca de R$ 4.321.617,00 bilhões.