Jornal de Campinas

Região de Campinas registra 50.025 contratações em junho

Indústria segue contratando/Divulgação

Dados do Caged apontam 3.459 contratações de temporários; com destaque para o setor da indústria

A região de Campinas registrou 50.025 novos empregos em junho, segundo os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No período, foram 50.770 demissões. Entre os admitidos, 26.652 eram homens e 23.373 mulheres. Quanto à escolaridade, a maioria dos contratados (69,08%) possuía ensino médio completo, totalizando 34.555 pessoas.

Além disso, 28,51% dos novos empregados tinham idades entre 18 e 24 anos, representando 14.264  indivíduos. O setor da indústria se destacou como o maior empregador no período.

As cidades que mais contrataram foram Campinas, Indaiatuba e Americana, com 19.921, 4.303 e 3.528 contratações, respectivamente. As cidades  também lideraram nas demissões: Campinas registrou  20.095 desligamentos, Indaiatuba 4.415 e Americana 3.919.

Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.

 

Trabalho temporário na região

A modalidade de trabalho temporário também apresentou números positivos. Em todo o estado de São Paulo foram  53.088, sendo 3.459 temporários na região de Campinas. Em todo o Brasil, 77.622 pessoas foram admitidas nessa modalidade de emprego.

Camila Rodrigues,  gerente da Employer Recursos Humanos, destacou a importância do trabalho temporário para a economia da região. “O trabalho temporário é fundamental para a economia da região. Ele proporciona às empresas a flexibilidade necessária para atender demandas sazonais e projetos específicos, ao mesmo tempo em que oferece aos trabalhadores oportunidades de emprego e desenvolvimento profissional. Isso ajuda a manter a dinâmica do mercado de trabalho e a reduzir a taxa de desemprego na região.”

De acordo com a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), a previsão é de um aumento de 6% nas contratações nos meses de julho, agosto e setembro, em comparação com o mesmo período de 2023, gerando cerca de 645 mil vagas temporárias. Segundo a ASSERTTEM, essas contratações temporárias devem ser puxadas pelo setor da Indústria (45%), seguido pelo de Serviços (35%), Comércio (15%) e outros (5%). No segundo trimestre deste ano, foram geradas aproximadamente 598 mil vagas temporárias.

 

Direitos do Trabalhador Temporário   

Na modalidade temporária, o trabalhador tem anotação em carteira e os direitos assegurados pela legislação 6.019/1974. Dentre os direitos, estão inclusos pagamento de horas extras, descanso semanal remunerado, 13° salário e férias proporcionais ao período trabalhado. Ele recebe 8% dos seus proventos a título de FGTS e o período como temporário conta como contribuição para a aposentadoria.

Vale ressaltar que na legislação, o trabalhador temporário pode ser contratado por até 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais até 90 dias. A efetivação pode acontecer a qualquer momento desse período. Junto à Previdência, o trabalhador temporário também tem todos os direitos garantidos, desde que se respeite a carência mínima exigida para o pagamento dos benefícios.

 

 

Fonte: Ascom – Employer Recursos Humanos

 

 

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