A Secretaria de Saúde teve a confirmação laboratorial nesta sexta-feira, dia 1º de março, do primeiro caso de dengue tipo 2 em Campinas. O exame foi colhido no dia 3 de fevereiro, de um paciente que evoluiu para cura. Este sorotipo é um dos quatro que compõem o vírus da dengue: Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4. O Den-2 não circulava na cidade havia cerca de 10 anos. De acordo com o último levantamento, Campinas conta este ano com 56 casos de dengue (incluindo o tipo 2) – em 2018, no mesmo período foram registrados 66 casos da doença. Os números demonstram que o trabalho feito na cidade tem dado resultados positivos, mas que é preciso manter o alerta e os cuidados com os possíveis criadouros da doença. “Os cuidados com a dengue, independente do tipo de vírus, têm que ser diários. Cada possível criadouro deve ser eliminado para que a cidade não enfrente uma nova epidemia uma vez que todos os sorotipos são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti”, disse Andrea Von Zuben, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas. Andrea explica, ainda, que o sorotipo 2 da dengue já estava circulando no Estado de São Paulo e que só foi identificado na cidade agora. “Não há diferenças entre a dengue 1, 2, 3 e 4 no que diz respeito ao tratamento, aos cuidados clínicos e aos sintomas. Para a Vigilância, o cuidado que devemos ter é que, como o tipo 2 não circula na cidade há muito tempo, a maioria das pessoas não está imune a este vírus, ou seja, quem adoeceu por conta de outro tipo pode adoecer novamente, inclusive com maior gravidade”, explicou. Para evitar a dengue, é preciso impedir a proliferação do Aedes aegypti. Para isso, alguns cuidados são essenciais: – Evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de flores devem ter a água trocada a cada dois dias.- As caixas d’água e outros recipientes usados para armazenar água devem ser vedados.- Vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.