A partir de 31 de julho, mudam os critérios de avaliação. Percentual de ocupação de leitos de UTI aumenta e dá mais estabilidade na transição entre as fases amarela e verde
O Governador do Estado adota novos critérios para o Plano São Paulo de retomada econômica e enfrentamento ao coronavírus. As novas regras começam a valer a partir da próxima sexta (31). Agora, para uma região avançar da fase amarela à verde, o percentual de ocupação de leitos poderá variar entre 75% e 70%, além de permanecer por 28 dias consecutivos na etapa intermediária.
A “recalibragem”, chamada pelo governo paulista, visa garantir mais estabilidade no ajuste de fases, sobretudo na transição da amarela para a verde. Com as novas margens de capacidade hospitalar e de evolução da pandemia, as regiões ficam menos sujeitas a alterações de fase no Plano São Paulo sem uma mudança relevante nesses indicadores.
Dentre os critérios anunciados, está a alteração do índice de ocupação de leitos de UTI, que atualmente precisa estar abaixo de 60%, para até 75%. A medida permite que os municípios liberem leitos de UTI reservados a pacientes graves com coronavírus para outras especialidades médicas que tiveram o atendimento adiado ao longo da pandemia.
Para garantir que a fase verde – a quarta menos restritiva nas cinco etapas do Plano São Paulo – seja alcançada por regiões que estejam caminhando para o controle da epidemia, qualquer Departamento Regional de Saúde (DRS) ou subregião deverá passar 28 dias consecutivos na fase amarela.
Outra atualização é que os indicadores de variação das internações e variação dos óbitos exigirão números absolutos por 100 mil habitantes. Os novos índices ainda serão aprovados pelos especialistas do Centro de Contingência de coronavírus nesta terça (28), mas devem ficar abaixo de entre 30 e 40 internações e de três e cinco mortes por 100 mil habitantes.