Jornal de Campinas

Aplicativos religiosos fazem sucesso na pandemia

Roche aplica teste online para investigar risco de diabetes/Divulgação

O impacto provocado pela pandemia da Covid-19 não escolheu gênero, classe social, cor e muito menos religião. Os desafios da atualidade nas igrejas, nos templos e cultos são: cadeiras vazias, máscaras, distanciamento social, álcool em gel, protocolos em vigor. Dessa forma, o deslocamento para a vida eclesiástica on-line não é mais opção – e sim necessidade.

Sabendo disso, a DevMaker, empresa especializada em aplicativos mobile para plataformas iOS e Android, desenvolveu o app Fidem (que significa fé, em latim). A proposta é conectar fiéis a conteúdos religiosos, apresentar missas e cultos ao vivo e gravados, trazer publicações de vídeos e estudos bíblicos, abrindo novos horizontes e desenvolvendo os raciocínios dos fiéis.

Na prática, o objetivo do Fidem é alargar as perspectivas no universo da religiosidade e auxiliar os usuários a encontrar explicações para as interrogações da vida. E, como o ritual religioso tem um elemento forte que demanda presença física e coletiva, a ideia é fazer com que o usuário do app exercite sua fé de forma interativa. Ou seja: mesmo afastados pela distância física, os fiéis do Fidem estão juntos pelo pensamento e conectados, dentro do universo de sua crença religiosa.

Rudiney Altair Franceschi, CEO da DevMaker/Divulgação

Concebido pelos empreendedores Bernardo Favorito e João Caetano, dois jovens universitários, o Fidem nasceu da oportunidade oriunda dos desafios da pandemia da Covid-19. “De uma hora pra outra, centros religiosos tiveram que mudar suas cerimônias para evitar a aglomeração de pessoas. Alguns, inclusive, cessaram por completo suas atividades, e outros reduziram drasticamente o número de participantes. Assim, missas e cultos passaram a ser realizados de forma on-line, contudo muitas igrejas não estavam preparadas. Algumas já possuíam seus canais no YouTube e outras até tinham estrutura para realizar cerimônias ao vivo, mas a interação com o público era limitada. Vimos, então, a chance de criar uma plataforma para melhorar a relação on-line das instituições religiosas com seus participantes”, contam os idealizadores. 

Bernardo Favorito e João Caetano, que lançaram o app religioso/Divulgação

E a idealização deu mais do que certo. ”Em síntese, a grande maioria das pessoas tem um smartphone hoje, proporcionar esse entrosamento é uma forma das pessoas aprenderem e crescerem, do ponto de vista religioso, sendo então o Fidem uma ferramenta parceira na sua formação de ideias e cultura”, aponta Favorito.

Na prática, o Fidem é um aplicativo completo, com design otimizado, com busca de igrejas, catálogo de vídeos, pedidos de orações, vídeos ao vivo e doações para as igrejas. Trata-se de uma plataforma de marketplace com split de pagamentos, donativos via boleto bancário ou cartão de crédito e integração de vídeos pela API [interface de programação de aplicativos] do YouTube. Tudo isso dentro de um único lugar: o aparelho celular.

“Da tábua dos Dez Mandamentos aos cultos presenciais, agora é a vez da fé. E o Fidem surge para alavancar essa ideia, posto que tanto as instituições religiosas quanto o público fiel provaram por “a mais b” que estão preparados para se adaptar à digitalização, transformando a tradição de se reunir presencialmente em uma comunhão virtual de pensamentos e boas vibrações. Com isso, o fiel torna-se o ser influente que se reconfigura a partir de sua própria religiosidade”, finalizou João Caetano.

O Fidem está disponível para Android e iOs nas apps stores, de forma gratuita.

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