Jornal de Campinas

Associação Griots realiza 16ª edição do projeto “Ouvimos Histórias de Vida”

Voluntários estarão em frente à Catedral Metropolitana de Campinas, no dia 25 de janeiro, das 9h às 12h

Voluntários da Associação Griots/Divulgação

Ouvir atentamente o que alguém tem a dizer pode ser um dos maiores desafios dos nossos tempos. Imersas em suas próprias preocupações, sempre com pressa, as pessoas têm encontrado dificuldade em ouvir e serem ouvidas, afinal, o exercício da escuta envolve desacelerar o ritmo e acolher o outro com empatia.

Esse é justamente o foco do projeto “Ouvimos Histórias de Vida”, da Associação Griots – Os Contadores de Histórias: estimular a arte da escuta, sem pressa nem julgamentos, e valorizar as pessoas que vivem e fazem a história de Campinas.

Acostumados a contar histórias nos hospitais, os voluntários da Associação Griots – Os Contadores de Histórias trocarão de papéis e ficarão de plantão no dia 25 de janeiro (sábado), das 9h às 12h, em frente à Catedral Metropolitana de Campinas, para ouvir os depoimentos e as histórias de vida de quem estiver passando por lá.

Esta já é a 16ª edição do projeto “Ouvimos Histórias de Vida”, que ocorre de uma a duas vezes ao ano desde 2012. “Quando uma pessoa conta sua história de vida, pondo em palavras aquilo que viveu, ela organiza o caos dentro dela e assim consegue visualizar novas soluções”, comenta Larissa Coelho, voluntária Griots e idealizadora da iniciativa. “O mais interessante é que contar algo para alguém que nunca viu antes parece ter uma leveza especial, já que essa dupla de ouvinte e contador não possui entre si vínculos capazes de afetar a imagem que um faz do outro”, avalia.

A equipe Griots promove um treinamento preparatório com os voluntários, com técnicas de escuta, abordagens e regras comportamentais. Os ouvintes são orientados a escutar gentilmente, sem fazer juízo de valor ou aconselhamentos. “Com o treinamento prévio, ensinamos os voluntários a escutar as pessoas de forma que elas saiam de lá se sentindo melhor do que entraram”, resume Larissa. Após o evento, os voluntários passam por um segundo encontro, comandado por uma psicóloga, para o acolhimento das histórias e o balanço da atividade, num espaço para que os voluntários falem sobre suas experiências e aprendizados.

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