Lázara Paes Leme 
Àrea com água parada representa perigo de dengue/_Divulgação
Diante da eclosão recorde de casos de dengue, Artur Marques, presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), conclama forte ação e união da sociedade, governo estadual, prefeituras e servidores da área da saúde no combate à doença. Nesse sentido, é fundamental a prevenção, evitando o acúmulo de água em vasos, plantas, pneus velhos e em quaisquer recipientes, pois é nesse meio que se prolifera o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.
Artur Marques também lembra a importância de a população contribuir e respeitar o trabalho dos agentes ambientais, que vão de porta em porta para fazer vistorias nas residências. “Esses servidores estão trabalhando pela saúde das pessoas e preservação da vida”, afirma.
Um alerta que o presidente da AFPESP faz é para a necessidade de procurar ajuda médica com urgência, caso surjam sintomas de febre, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos e na cabeça, diarreia, náuseas e diminuição da urina. “Quanto mais rápido for o tratamento, melhores as chances de boa recuperação do paciente”, observa.
No fim de dezembro, o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil passa a ser o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no setor público. No entanto, o número de vacinas ainda é baixo. A prioridade é para crianças e adolescentes de seis a 16 anos, conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com este órgão, o Brasil é o país que registra mais casos da doença, com 2,9 milhões ocorridos em 2023. Segundo o Ministério da Saúde, pelo menos 1.094 pessoas morreram por conta da dengue no ano passado. “Por isso, precisamos lutar juntos contra a doença”, conclui Artur Marques.
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