Nem Sangue Nem Areia desfila na Vila Industrial, neste domingo, 24
No aniversário de onze anos de sua volta, o Nem Sangue Nem Areia realiza seu desfile pelas ruas da Vila Industrial no dia 24 de fevereiro, um domingo antes do Carnaval. O enredo “A Vila Vai Virar Sertão” presta uma homenagem à comunidade nordestina.
A festa está programada para começar a partir das 13h, na concentração do bloco, (Rua Francisco Teodoro, atrás da Estação Cultura, na Vila Industrial) onde, além do desfile, os foliões poderão se divertir com shows exclusivos do conjunto Maria Lua, com o melhor do forró e outros ritmos nordestinos; e da banda Nem Sangue Nem Areia, que interpretará clássicos da música “pra pular” brasileira.
O samba “na avenida” durante o desfile, de autoria de Fabinho Azevedo, será defendido pelo próprio compositor e pela cantora Bruna Volpi, com a participação sempre especial da Bateria Alcalina.
Neste ano, o artista plástico Fabiano Carriero, responsável pela identidade visual do enredo, fez um grafite gigante inspirado nas ilustrações da literatura de cordel, na parede de fundo da Escola Professor Antônio Vilela Júnior, esquina das ruas Francisco Teodoro com Rangel Pestana, no trajeto do desfile.
Também haverá comidinhas típicas nordestinas, como macaxeira, bolinho de carne seca, acarajé e muito mais, além de cerveja gelada, chopp, caipirinhas e batidinhas.
O Nem Sangue Nem Areia ainda leva às ruas o boi, símbolo do bloco, bem como o bonecão de Olinda, feito em homenagem a Helder Bittencourt, um dos refundadores do bloco.
Serviço
Desfile do Nem Sangue Nem Areia
Dia:24 de fevereiro (um domingo antes do Carnaval)
Horários: 13h – Trio elétrico com música mecânica.
14h – Pocket show com o conjunto Maria Lua Show
15h – Banda Nem Sangue Nem Areia
17h – Desfile
Local:Rua Francisco Teodoro (atrás da Estação Cultura, na Vila Industrial)
Letra do samba enredo 2019
A Vila Vai Virar Sertão
(Fabinho Azevedo)
Virou areia o sangue do meu Carnaval
Nordeste em peso chegou de coração
A Vila vai virar Sertão
Meu estandarte é vermelho
Da terra do rachado do chão
Xaxado, xote, baião minha alegria
No meu Brasil forró é poesia
Canto Gonzagão, meu rei
Marines, Dominguinhos também
Nas dunas sou Ariano Suassuna
Meu Jorge é Amado e amando sou meu sertão
Com macaxeira sou cabra da peste
No meu agreste, a sanfona é o pão
Faço chover “té” mesmo canivete
Pro “Fortaleza” eterno campeão
Sou Nem Sangue Nem Areia
Sou da poeira sertão
Acarajé, Baião de Dois da feira
Sou nordestino e sou seu irmão.