Jornal de Campinas

Campinas participa de estudo do Butantan sobre a efetividade da CoronaVac

Vacinação segue em um rítimo bom na cidade

Grande número de vacinados contra o Coronavírus foi essencial para a redução do número de casos

Um estudo sobre a efetividade da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, em diferentes grupos etários e em relação às variantes do vírus SARS-CoV-2 está sendo realizado em Campinas desde a última quarta-feira, 18 de agosto. A pesquisa é financiada pelo Instituto Butantan e realizada por meio de uma parceria entre a Santa Casa de São Paulo, o Departamento de Medicina Preventiva e Tropical da Universidade de São Paulo e a Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.

O projeto vai acontecer até fevereiro de 2022 e será realizado também em Araraquara. A escolha das cidades, segundo a coordenadora do estudo em Campinas e diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben, aconteceu em razão de os dois municípios terem vigilâncias fortes e eficientes.

“Integrar este estudo é também uma questão simbólica. Trata-se de um reconhecimento ao nosso trabalho e ao mesmo tempo nos impõe maior compromisso no sentido de manter o rigor técnico, o aprimoramento da gestão e a mobilização das equipes”, afirmou Andrea.

O estudo

Pacientes com suspeita de Covid-19 vacinados com CoronaVac (uma ou duas doses) ou ainda não vacinados que estiverem sendo atendidos no Hospital Mário Gatti, UPA Campo Grande e nos centros de saúde Ipaussurama, Santa Lúcia, Orosimbo Maia e São Marcos poderão ser entrevistados por equipes da Secretaria de Saúde.

Além da entrevista, será feito o exame RT-PCR. Se for confirmado o diagnóstico de Covid-19, será realizada a genotipagem para identificação da variante. “Esses pacientes serão acompanhados por até 30 dias. Se estiverem internados, o acompanhamento será pelos registros da hospitalização. Se a recuperação for em casa, será feito por telefone”, explica a enfermeira do Devisa Christiane Ambrósio, que é uma das entrevistadoras da pesquisa.

De acordo com a enfermeira, serão avaliadas, em cada município participante, 1.800 pessoas com sintomas de Covid-19 e que realizarem o exame PCR, sendo 600 de cada grupo etário: de 18 a 59 anos, 60 a 79 anos e de 80 ou mais anos.

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