Jornal de Campinas

Cresce o número de mulheres que casam com homens mais jovens

O importante na relação é a afinidade e não a diferença de idade

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pesquisa de 2019 demonstrou que os casamentos estão durando cada vez menos, numa média de 14 anos. Para um segundo relacionamento, 36% das mulheres, ainda no auge da juventude, estão dando preferência a homens mais novos. É uma realidade que vem se firmando nos últimos 10 anos. Ao atrair um homem mais jovem, a mulher se sente mais atraente e a sua autoestima aumenta, gerando uma sensação de bem-estar e de diminuição do estresse.

Para elas, o segredo deste tipo de relacionamento é a afinidade, além da possibilidade de vivenciar novas emoções, sem preconceitos com relação à idade do parceiro. Um homem mais jovem está mais disposto a cultivar uma relação de troca e de diálogo permanente. Eles estão mais presentes, são menos individualistas e preconceituosos. Do ponto de vista masculino, as mulheres mais velhas são compreensivas, independentes, divertidas e seguras. Isso contribui para que eles se sintam ainda mais motivados para buscar as suas próprias conquistas. Além disso, com mais experiência de vida, elas oferecem novas perspectivas ao parceiro, ensinando o que é ter confiança em si mesmo.

Outras características que servem como atrativo para os homens mais jovens são o gosto refinado e a estabilidade financeira. O sugar baby masculino da plataforma de relacionamento MeuPatrocinio busca justamente a estabilidade emocional e financeira com uma mulher madura, a sua sugar mommy.  A proposta do site é a de unir homens e mulheres ricos e poderosos – os provedores da relação -, aos jovens, masculinos e femininos, atraentes e ambiciosos, em uma relação transparente, com objetivos claros e acordos preestabelecidos, para não haver risco de frustrações futuras e joguinhos amorosos desnecessários.

No universo do relacionamento sugar, as sugar mommies representam 56.552 usuárias. Com uma renda média mensal de R$ 100 mil, elas estão concentradas principalmente nos estados de São Paulo (29%), Rio de Janeiro (13%), Minas Gerais (10%), Paraná (7%) e Rio Grande do Sul (6%). Os babies masculinos, por sua vez, totalizam 752.475 usuários, a maioria composta por universitários (76%). São pessoas que já aprenderam que não existe idade certa para o amor.

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