Circo rodapé_familia burg/crédito; Alice Arida_divulgação
Imagine só: uma premiada trupe circense resolve reunir os integrantes para sacudir a poeira das boas lembranças e construir um espetáculo que conta histórias, faz rir e emocionar, além encantar o Respeitável Público com graça e virtuoses circenses. Esse é o pontapé de Circo Rodapé, a mais nova montagem da renomada Família Burg, de Campinas (SP). A temporada de estreia acontece neste fim de semana: sábado (25/5), às 16h, no Espaço de Artes Corpo Mágico, em Paulínia (SP). A entrada é franca.
Sob a direção da experiente diretora Lu Lopes, a Palhaça Rubra, a cena de Circo Rodapé é composta pelos artistas Anaí de Toledo Piza Cacilhas, Hugo Burg Cacilhas, Ivens Burg Cacilhas, Joana de Toledo Piza, Maria de Toledo Piza Cacilhas e Rosa Vieira. Por sinal, todos oriundos de uma mesma família com tradição em palhaçaria e virtuoses circenses.
“Trabalhar em família é cozinhar o feijão enquanto ensaia, é criar cenas enquanto almoça, é aquecer o corpo passando figurinos para o trabalho, montando e desmontando estruturas. Trabalhar em família é se zangar sem soltar as mãos, é compartilhar intimidades divertidas, antecipar reações, manter segredos sobre surpresas, lembrar de fraldas, lencinhos regurgitados ou amamentar em cena. Trabalhar em família é cultivar sementes e nutrir com amor o solo onde pezinhos se firmam”, destaca a atriz Joana Piza.
Sobre o espetáculo
Em Circo Rodapé, a dramaturgia é construída de forma coletiva a partir da Autonomia Criativa, método artístico desenvolvido pela diretora em companhia dos pesquisadores Carol Melo e Marco Bortoleto. “No método, acreditamos que as dramaturgias já pulsam dentro de nós, ou seja, nos dedicamos a escutar e ir aos poucos reconhecendo o que já pulsa e quer ser dito. Assim nasce esse espetáculo original, espontâneo, amoroso e muito divertido”, avalia Lu Lopes.
Para dar forma e movimento artísticos às doces lembranças divertidas da trupe, os atores e palhaços da Família Burg lançam mão de diversos gêneros artísticos, entre os quais o circo, o teatro, a música e a dança. Todos eles, como destaca a diretora, integrados em uma dramaturgia que abraça a acrobacia circense (solo, pirâmides, bambolê e dândis), a embolada, os trava-línguas, a palhaçaria, a poesia e as canções autorais.
Aliás, um dos destaques de Circo Rodapé é justamente a trilha sonora, assinada pelo Studio Gramafone e pelas atrizes Anaí Cacilhas, Maria Cacilhas e Rosa Vieira, sob a orientação de Lu Lopes. “É uma mistura de músicas que adoramos e criações coletivas originais para o espetáculo. Logo que começamos os ensaios percebi a musicalidade pulsante na família e a abertura de todos para a linguagem musical. Muitas músicas acontecem ao vivo, potencializando a cena e trazendo uma atmosfera que inspira as famílias a viverem processos criativos em casa como meio de relações afetivas”, pontua a diretora.
A trupe
Radicada em Campinas (SP), a Família Burg é um grupo artístico especializado em formação, organização de eventos e apresentações circenses com ênfase na linguagem da palhaçaria. Atualmente, é composta pelos artistas e familiares Hugo Burg Cacilhas, Ivens Burg Cacilhas, Joana de Toledo Piza, Anaí Cacilhas, Rosa Vieira e Maria Piza.
Fundada em 2000, com produção de dezenas de montagens e passagem por festivais em várias partes do Brasil, a Família Burg se debruça sobre o estudo e a investigação de técnicas de palhaçaria, improviso, entradas cômicas, esquetes de palhaço, bem como a pesquisa a respeito do repertório corporal e a oralidade transmitidos por meio de jogos e brincadeiras.
Serviço:
Temporada de Estreia do espetáculo Circo Rodapé, da Família Burg
Sábado (25/5), às 16h, no Espaço de Artes Corpo Mágico (Av. Prof. Benedicto Montenegro, 462, em Paulínia | SP)
Quanto: Grátis
Informações: @circo_familiaburg