No período de março de 2020 a fevereiro de 2021, 20 cidades que compõem a região metropolitana apresentaram crescimento na criação de postos de trabalho com carteira assinada e seis tiveram resultados negativos. A Taxa de Desemprego na região é de 14% da PEA – População Economicamente Ativa.
A RMC – Região Metropolitana de Campinas – gerou, em fevereiro de 2021, 13.658 postos de trabalho. Apenas Campinas respondeu pela criação de 4.692 destas vagas com carteira assinada, fazendo com que tanto cidade quanto a região tenham registrado o melhor resultado dos últimos 17 anos em um mês de fevereiro. A avaliação é do Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)
Em relação aos últimos 12 meses, foram gerados 3.552 postos de trabalho na RMC, resultante de 369.717 admissões e de 366.165 demissões. Já em Campinas, o balanço dos últimos 12 meses é negativo, com menos 2.664 postos, considerando as 148.414 admissões e as 151.078 demissões. No período de março de 2020 a fevereiro de 2021 (últimos 12 meses), as cidades da RMC que geraram os melhores percentuais quanto aos empregos foram Monte Mor (7,02%), Morungaba (5,47%), Nova Odessa (5,12%) e Artur Nogueira (4,98%). Das 20 cidades que formam a RMC, seis apresentaram resultados negativos: Valinhos (0,45%), Santo Antônio de Posse (-2,49%), Engenheiro Coelho (-0,79%), Campinas (-0,69%), Holambra (-0,43%) e Jaguariúna (-0,31%).
“Destaca-se, nesse fevereiro de 2021, uma elevada geração de postos de trabalho na área de serviços, seguida pela indústria, construção civil, comércio e agropecuária. Os 13.658 postos na RMC, em fevereiro de 2021, representam uma expansão de 111,46% sobre fevereiro de 2020. Em Campinas, analisando o mesmo período, os 4.692 postos representam 186,27% na geração de empregos formais”, informa o economista Laerte Martins, da ACIC. De acordo com ele, este quadro indica uma boa tendência para a recuperação de postos de trabalhos em Campinas e Região, aliviando o nível de desemprego atual que está em torno de 14% da PEA – População Economicamente Ativa. “Observamos, também, a geração de postos de trabalho de boa qualidade técnica, principalmente em TI – Tecnologia da Informação”, completa.