Jornal de Campinas

Hospital Maternidade de Campinas já tem nova diretoria para o triênio 2021/2023

O ginecologista e obstetra Dr. Marcos Miele da Ponte assume a presidência da instituição, tendo como desafio superar as dificuldades financeiras pelas quais passam os hospitais filantrópicos e públicos do país.

Dr. Marcos Miele da Ponte/Divulgação

O Hospital Maternidade de Campinas tem nova diretoria, eleita para administrar a instituição pelo próximo triênio. A presidência foi assumida pelo médico ginecologista e obstetra, Dr. Marcos Miele da Ponte, responsável pelo Programa Parto Adequado (ANS/MS/IHI/Hospital Albert Einstein) na Maternidade de Campinas desde 2017. Também compõem a nova diretoria o Dr. Rogério Manuel Duarte Nogueira (primeiro vice-presidente), o Dr. Marcos Gerenaldo Martins (segundo vice-presidente), o Dr. Fernando Martines Sanchez (primeiro tesoureiro), o Dr. Marcos Bachur (segundo tesoureiro), a Dra. Ana Carolina Lazarini Romanholi (primeira secretária) e o Dr. Gustavo Atra Giovannetti (segundo secretário). A diretoria do Hospital Maternidade de Campinas trabalha de forma voluntária, considerando que nenhum deles recebe qualquer tipo de remuneração para exercer as atividades diretivas da instituição. O Dr. Carlos Eduardo Ferraz segue colaborando voluntariamente com a administração da Maternidade na qualidade de conselheiro fiscal. Devido a pandemia de Covid-19, não houve transmissão solene dos cargos.

A nova diretoria deverá dar continuidade ao trabalho de modernização da instituição, iniciado pelo Dr. Ferraz, que ocupou a presidência do hospital por duas gestões consecutivas. Entre os projetos executados nos dois períodos em que ocupou a presidência do Hospital, o ex-presidente destaca a inovação do modelo assistencial com a implantação do PPA – Programa Parto Adequado -, a elaboração de planejamento estratégico como referência para o aprimoramento da gestão hospitalar e o reposicionamento de marca com a criação da nova identidade visual (logomarca).

“A Maternidade de Campinas funciona há 107 anos. Era preciso reposicionar o Hospital como negócio para a sua sustentabilidade financeira. Uma das medidas foi a incorporação de novas especialidades (endometriose e endoscopia ginecológica, oncologia abdominal, cirurgia bariátrica e metabólica e urologia e patologias masculinas) e a criação dos Núcleos de Cirurgias Avançadas”, diz. A antiga estrutura também precisava ser modernizada até para receber equipamentos de alta tecnologia. Assim, foram iniciadas as obras do Retrofit (termo utilizado em engenharia para designar o processo de modernização de equipamentos considerados ultrapassados ou fora de normas) e entregues a nova recepção e a reforma total do quarto andar, implantado o Centro de Parto Normal, ampliado o prédio anexo para receber área da UTI – Unidade de Tratamento Intensivo – e o centro cirúrgico, instalada a área de ambiência e construído o novo Centro Administrativo. O hospital também adquiriu um imóvel na rua José Paulino.

Para envolver ainda mais o hospital com os setores de ensino para a formação de profissionais comprometidos com a comunidade de Campinas, foram assinados convênios com Faculdades de Medicina e de Enfermagem em Obstetrícia (incluindo pós-graduação e cursos técnicos), com o Programa Mais Médicos campineiro e ampliadas as residências médicas multidisciplinar. Com isso, a Maternidade mantém um dos pilares do SUS – Sistema Único de Saúde -, fortalecendo o eixo de ensino e pesquisa. “Para ampliar a captação de recursos e avançar no processo de tornar a instituição financeiramente sustentável, instituímos o Departamento de Relações Institucionais e criamos um título de capitalização, o Doacap. Os recursos externos são imprescindíveis, principalmente nestes tempos de pandemia quando a situação financeira é agravada pelo aumentos do insumos que utilizamos, sem contar as dificuldades financeiras já existentes antes da Covid-19”, explica o Dr. Ferraz.

Dr. Carlos Eduardo Ferras/Foto: Weverson Felipe

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