Maternidade espera contar novamente com a solidariedade da sociedade campineira para a realização das obras
Ao completar 105 anos de existência, a Maternidade de Campinas, hospital filantrópico responsável pelo maior número de nascimentos do interior do Brasil, anuncia uma ampla reforma para a revitalização de sua infraestrutura. As obras serão necessárias para tornar o hospital mais atraente e competitivo e, principalmente, abrigar equipamentos mais modernos, continuar oferecendo equipes capacitadas e atender com ainda mais qualidade à população.
Os investimentos necessários somam R$ 10 milhões e deverão ser obtidos com parceiros e por meio de uma campanha junto à sociedade campineira. As reformas serão gradativas e promovidas de acordo com os ingressos dos recursos financeiros e, quando concluídas, além de um hospital supermoderno, o número de leitos disponíveis passará de 266 para 300.
A Maternidade de Campinas nasceu em 1913 para ser o primeiro hospital de Campinas com condições de oferecer às mulheres o apoio e o cuidado necessários no momento do parto. Os primeiros prédios, que funcionam desde 1916 e 1965, respectivamente, foram construídos com a ajuda da população, motivada pela vontade de ter uma maternidade de referência na cidade.
“Apesar de contar com manutenção constante, o envelhecimento da estrutura do hospital tornou inviáveis algumas adequações. Por isso, tomamos fôlego para promover o “retrofit” e permitir que a Maternidade de Campinas acompanhe o crescimento da demanda e mantenha a excelência em atendimento”, explica o presidente do hospital, Dr. Carlos Ferraz.
O hospital também precisa acompanhar o crescimento de Campinas e as inovações da Medicina, inclusive tecnológicas. Há mais de 100 anos, a Maternidade de Campinas faz parte da vida da cidade. Difícil encontrar alguém com fortes ligações com Campinas que não tenha um parente ou amigo nascido nesta Maternidade ou que não tenha usufruído de seus excelentes serviços. “Sem essa modernização, a instituição não conseguirá continuar acompanhando o crescimento da cidade”, diz o Dr. Ferraz.
A Maternidade de Campinas já conta com importantes parcerias para fazer frente às suas necessidades e despesas. O Pró-Vida, o Ministério Público, o Rotary Club – por meio do projeto Sopro de Vida – e as doações voluntárias feitas por cerca de 200 médicos associados são exemplos do envolvimento da comunidade. Além disso, toda a diretoria da Maternidade de Campinas exerce o trabalho voluntariamente na administração do hospital, não recebendo qualquer remuneração para esta dedicação.
Este ano, a diretoria implantou o programa Chá de Bebê, por meio do qual estão sendo institucionalizadas as ações solidárias em prol do hospital em diferentes projetos que visam despertar ações voluntárias, envolvendo funcionários, colaboradores e a sociedade, assim como arrecadar recursos para fazer frente a uma parte de suas necessidades financeiras.
Para as obras de reforma, renovação das acomodações e até para a aquisição de novos equipamentos, a sociedade campineira poderá contribuir com qualquer quantia, bastando para isso seguir as orientações disponíveis no site maternidadedecampinas.com.br.
Sobre a Maternidade de Campinas
A Maternidade de Campinas é um hospital filantrópico sustentável de referência regional e representatividade nacional no atendimento à saúde da mulher. O hospital faz cerca de 900 partos por mês, sendo que os atendimentos às pacientes da rede pública ultrapassam 60%. Trata-se da maior maternidade em número de nascimentos do interior do Brasil.
Hoje, a Maternidade de Campinas é referência em banco de leite e apresenta o menor índice de mortalidade dentro da UTI Neonatal. Quase a metade (48,46% ou 10.885) do total de nascimentos (22.460) na RMC – Região Metropolitana de Campinas – em 2017 aconteceu na Maternidade, que conta com 683 médicos e 1.112 colaboradores celetistas.
Em 2017, foram registradas 23.549 internações, 64.386 atendimentos na emergência, 800 internações em UTI neonatal e 97.000 pacientes atendidos. Dos 40 leitos disponíveis na UTI Neonatal, 22 são destinados para atendimento ao SUS – Sistema Único de Saúde.