Aumenta para 621 o número de casos confirmados para o coronavírus no Brasil. São seis mortes registradas, quatro em São Paulo e duas no Rio de Janeiro. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira.
Os estados de São Paulo e Pernambuco, as cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte, e no sul de Santa Catarina – a região de Tubarão – estão com transmissão comunitária, que é quando não há mais como identificar como as pessoas foram contaminadas.
São Paulo lidera com 286 casos, seguido do Rio de Janeiro 65, Distrito Federal 42, Bahia 30, Minas Gerias 29, Rio Grande do Sul e Pernambuco com 28.
Somente o Amapá, Rondônia, Roraima, Maranhão, Piaui e Mato Grosso não têm casos confirmados para o coronavírus, apenas suspeitos.
Todos os estados estão capacitados para a realização de 30 a 40 mil exames por mês. Já foram distribuídos 15 mil testes e mais 10 mil serão entregues até o final da semana. Está em planejamento a entrega de mais de 2 milhões de testes nos próximos 3 meses.
João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde, afirma que a grande maioria, 86% dos contaminados pelo coronavírus, não apresenta sintomas. Ele lembrou que a recomendação é para ser testado apenas pacientes em estado grave.
O Ministério da Saúde apresentou novo protocolo para atendimento mais rápido nos postos de saúde. Nessas unidades, a pessoa deve comunicar que está com sintomas respiratórios, onde receberá máscara e será isolada em uma sala apropriada.
As prioridades de atendimento serão para pessoas acima de 60 anos, doentes crônicos, imunossuprimidos, gestantes e puérperas.
Só serão encaminhados para o hospital pessoas com dificuldades respiratórias, doenças cardíacas, doenças respiratórias crônicas, doenças renais, imunossuprimidos e doenças cromossômicas.
Pessoas com sintomas leves deverão ser orientadas a isolamento domiciliar, com monitoramento a cada 48 horas por profissionais de saúde.
O Ministério ainda orienta que as mães não parem a amamentação se tiverem gripe, devendo usar máscara e lavar bem as mãos a cada amamentação.
Gésio Passos – EBC