Jornal de Campinas

MRV impulsiona Cidades Inteligentes no Brasil com projeto Sete Sóis

Thiago Ely, diretor executivo Comercial e Marketing da MRV&CO/Foto: Divulgação

Diante da expectativa de que 68% da população mundial – cerca de 10 bilhões de pessoas – viverá em áreas urbanas até 2050, de acordo com o Relatório Mundial das Cidades (ONU-Habitat), as Cidades Inteligentes tornam-se cada vez mais relevante para garantir, a partir da promoção da sustentabilidade e do uso de tecnologias e inovações, a promoção da qualidade de vida. Acompanhando esse movimento, o relatório da Research and Markets indica que o mercado de Cidades Inteligentes deve crescer mais de 20% até 2025, alcançando cerca de US$ 2,51 trilhões. É nesse contexto que a MRV lidera o desenvolvimento de projetos com conceitos e atributos das smart cities no Brasil por meio do projeto ‘Cidade Sete Sóis’, com empreendimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais.

Para Thiago Ely, Diretor Executivo Comercial e Marketing da MRV&CO, as Cidades Inteligentes são uma evolução no significado do que é morar, trazendo um novo olhar para a relação de cada pessoa com sua residência e comunidade. “Estamos implementando o projeto Cidade Sete Sóis em várias cidades do Brasil com o objetivo de conectar as pessoas entre si e com o lugar onde vivem, por meio de alternativas eficientes e sustentáveis nos espaços urbanos. O futuro é agora”, afirma.

 

Para Rodrigo Perpétuo, Secretário Executivo do ICLEI América do Sul, entidade global que conecta mais de 2500 cidades ao redor do mundo, influenciando políticas públicas em prol do desenvolvimento urbano sustentável, segundo a “Carta Brasileira para Cidades Inteligentes*”, que traz conceitos, estratégias e recomendações para o desenvolvimento sustentável dos municípios do território nacional, as Cidades Inteligentes são comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural, de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede.

 

“Os dados mostram que a grande maioria dos cidadãos vive em zonas urbanas. É preciso buscar caminhos para evitar e corrigir o crescimento desordenado das cidades, o que traz desafios para a gestão pública e consequências negativas para a população em diversas áreas”, explica Perpétuo. “A implementação de Cidades Inteligentes vem demonstrando ser uma via para solucionar problemas concretos, minimizar desperdícios, promover qualidade social e econômica, e maximizar a inclusão social, criando oportunidades, oferecendo serviços com mais eficiência, reduzindo desigualdades, aumentando a resiliência e melhorando a qualidade de vida de pessoas que vivem em centros urbanos”, acredita o Secretário Executivo do ICLEI.

 

SmartCidade MRV

Cidade Inteligente Sete Sóis Dunlop, em Campinas/Divulgação

O projeto Cidade Sete Sóis da MRV conecta inovação e qualidade de vida com base em sete pilares fundamentais: mobilidade e acessibilidade, comodidades, tecnologia, boa vizinhança, viva verde, segurança e desenvolvimento urbano.

 

“O projeto Sete Sóis tem como objetivo oferecer uma experiência revolucionária de vida comunitária, mudando a forma como os indivíduos interagem com seu entorno e gerando um senso de pertencimento. Foi pensando nisso que desenvolvemos esses sete pilares que incorporam as práticas mais avançadas em sustentabilidade, qualidade de vida, habitação e urbanismo”, explica Thiago Ely.

 

As primeiras Cidades Sete Sóis

 

Uma das SmartCidade MRV está sendo construída no bairro de Pirituba, na capital paulista. O projeto está próximo à Rodovia dos Bandeirantes e à Marginal Tietê, tem fácil acesso a todas as regiões da cidade e inclui a construção de 15 km de novas vias, 8 km de ciclovia e mais de 750 mil m² de áreas verdes, com parques, praças, pomares e agroflorestas. A revitalização do córrego Cantagalo e a implementação de jardins de chuva são exemplos de como a empresa está integrando soluções ambientais e tecnológicas para melhorar a vida urbana.

 

Já em Campinas, no interior de São Paulo, o projeto conta com a instalação de 10 pontos de ônibus dentro do complexo, além de monitoramento por câmeras 24 horas por dia. O terreno, situado nos arredores da Avenida John Boyd Dunlop, da Rodovia dos Bandeirantes e do Terminal BRT Campo Grande, também será cercado de pontos de ônibus e contará com 49,2 mil m² de malha viária e mais de 1.034 m² de ciclovias e bicicletários ainda na fase inicial. O bairro ainda terá um parque urbano de mais de 16,5 mil m². Outras iniciativas incluem coleta seletiva de lixo, gestão avançada de resíduos e ações voltadas à educação ambiental dos moradores e da comunidade local.

 

Em Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), o projeto segue a mesma linha, com foco em segurança, conectividade e sustentabilidade. O empreendimento terá mais de 34 mil m² de áreas verdes e infraestrutura avançada, incluindo iluminação LED, Wi-Fi em áreas comuns e preparo para energia renovável. O local também terá fácil acesso ao transporte público, pois ficará a 5 minutos da estação de trem Benjamin do Monte e a 10 minutos do BRT São Jorge.

 

Em Salvador (BA), o Sete Sóis está desenvolvendo um novo sistema viário que interliga o bairro de Mussurunga à avenida 29 de Março, criando uma nova rota para a Avenida Paralela e melhorando a mobilidade na região. Além disso, contará com uma área verde equivalente a 10 campos de futebol (74 mil m²).

 

O projeto mais recente lançado dentro desse conceito está sendo implementado em Betim (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, próximo à Rodovia Fernão Dias e à Avenida Amazonas. Lá, a SmartCidade MRV incluirá vias planejadas para carros e pedestres, ciclovias, bicicletários e pontos de ônibus. Com mais de 200 mil m² de áreas verdes, terá locais preservados ao redor do rio Betim, o projeto visa uma urbanização integrada à natureza.

 

“O nosso papel é impulsionar o desenvolvimento de Cidades Inteligentes no Brasil por meio da inovação, sustentabilidade e diversificação de empreendimentos acessíveis e conectados com as novas formas de se habitar”, finaliza Thiago Ely.

 

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