Jornal de Campinas

PIB da construção cresce 3,5% no segundo trimestre

Indicadores apontam aumento do PIB na construção/Divulgação

Para o SindusCon-SP, aumento da atividade e do emprego contribuíram para o crescimento do PIB da construção

O PIB (Produto Interno Bruto) da construção cresceu 3,5% no segundo trimestre de 2024, na comparação com o primeiro trimestre, quando havia registrado queda de 0,5%.  Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o PIB do setor cresceu 4,4%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou em 3 de setembro.

Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, atribuiu o crescimento expressivo da construção no segundo trimestre deste ano ao aumento da atividade e do emprego no setor. “Praticamente todos os segmentos da construção tiveram mais atividade. A maior geração de emprego no país também favoreceu o consumo de insumos do setor”, comenta.

 

No acumulado de quatro trimestres até junho, comparado ao acumulado dos quatro trimestres imediatamente anteriores, o PIB da construção registrou ligeiro aumento, de 0,6%.

 

Desempenho das atividades imobiliárias

 

O PIB das atividades imobiliárias aumentou 0,9% no segundo trimestre de 2024, comparado ao primeiro. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, houve crescimento de 3,7%.

 

No acumulado de quatro trimestres até junho, em relação ao acumulado dos quatro trimestres imediatamente anteriores, o PIB das atividades imobiliárias cresceu 3,5%.

 

FBCF e taxa de investimento

 

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) elevou-se em 2,1% no segundo trimestre de 2024, em relação ao primeiro. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, houve crescimento de 5,7%, atribuído pelo IBGE ao aumento da produção doméstica e importação de bens de capital, além dos bons desempenhos da construção e do desenvolvimento de sistemas de informática.

 

Já no acumulado de quatro trimestres até junho, comparado ao acumulado dos quatro trimestres imediatamente anteriores, a FBCF caiu 0,5%. “É a quarta queda consecutiva, uma sinalização preocupante”, avalia Zaidan.

 

Já a taxa de investimento no segundo trimestre foi de 16,8% do PIB, ante os 16,9% registrados no primeiro. “Seguimos distantes de uma taxa que leve a um crescimento sustentado da economia.”

 

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