Jornal de Campinas

Vendas de imóveis usados crescem pelo 2º mês seguido no Estado de São Paulo

Vista aérea da Avenida Paulista/Divulgação

 

Pesquisa do CRECISP, realizada em imobiliárias do estado de SP, aponta alta de 7,58% no volume de vendas de imóveis usados em outubro de 2024

 

Segundo a Pesquisa CRECISP  (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) feita com 2.297 imobiliárias de todo o Estado de SP, as vendas de casas e apartamentos residenciais usados cresceram pela segunda vez consecutiva. Em outubro, houve alta de 7,58% no volume de imóveis vendidos, após o índice positivo de 2,02% registrado em setembro de 2024 na comparação com agosto de 2024.

 

Com isso, o acumulado anual desse segmento marcou alta de 15,49%, mantendo boas expectativas para os corretores de imóveis paulistas. Quanto às locações, o aumento de 3,42% de outubro confirmou um acumulado também positivo de 24,20% ao longo de 2024.

 

O presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, chamou a atenção para as formas de pagamento utilizadas pelos compradores de casas e apartamentos em outubro. “A CAIXA liderou o ranking de financiamentos, com 32% dos negócios. Os demais bancos responderam por 21,6% e os proprietários parcelaram 23,6% das transações. Esse é um indicador que mostra que mais de 77% das vendas precisaram ser financiadas de alguma forma. E mesmo que tenha ocorrido um crescimento no volume de negócios realizados, os seis meses de 2024 que fecharam no vermelho não podem ser tirados da balança, sinal claro que o governo ainda precisa de uma política mais efetiva para o nosso mercado.”

 

A pesquisa CRECISP registrou que foram vendidas mais casas (51%) que apartamentos (49%) nas cidades paulistas consultadas. Os compradores buscaram, preferencialmente, por imóveis na faixa de preço acima de R$ 500 mil (27,3%).

 

Tanto as casas quanto os apartamentos mais vendidos nesse período tinham 2 dormitórios. Mas no que se refere à área útil, ela variou entre 50 m² e 100 m² para as casas e apenas até 50 m² para os apartamentos. 45,0% dessas propriedades estavam situadas na periferia das cidades consultadas pela Pesquisa.

 

 

Inquilinos buscaram imóveis de aluguel até R$ 1.500,00

 

Cresceu o volume de casas e apartamentos alugados em outubro na comparação com setembro. Segundo as imobiliárias que participaram da Pesquisa, houve um aumento de 3,42% nas locações em relação ao mês anterior.

 

A maioria dos inquilinos procurou por imóveis com aluguel variando entre R$ 1.000 e R$ 1.500 (25,4%) e 56,1% das propriedades alugadas estavam situadas na periferia.

 

A preferência desses novos locatários foi pelo fiador como garantia locatícia. Eles estavam presentes em 74,2% dos novos contratos de aluguel. Na sequência, vieram: o seguro fiança (8,9%) e o depósito caução, com 8,1%.

 

Em 38,4% dos cancelamentos de contratos de aluguel ocorridos em outubro, os inquilinos não informaram o motivo da mudança; 42,1% deles optaram por imóveis com aluguel mais barato e 19,5% para aluguéis mais caros.

 

Os locatários escolheram, em sua maioria, casas com 3 dormitórios e área útil de 100 m² a 200 m². Os apartamentos eram, preferencialmente, de 2 dormitórios com até 50 m² de área útil.

 

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