Jornal de Campinas

Tutores devem tomar cuidados especiais com os pets em piscinas


Tutores devem estar atentos a insolação, tempo de permanência do pet na água e risco de afogamentos

São Paulo, fevereiro de 2021 – Nos dias de calor, os pais e mães de pets podem aproveitar para relaxar junto com o seu cãozinho, afinal muitos deles amam se refrescar em uma piscina, algumas raças como Golden Retriever, Labrador e Cocker Spaniel, são exemplos de diversão dentro da água.

De acordo com a médica veterinária Thaís Matos, que atua na área de Confiança e Segurança da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, alguns cuidados precisam ser considerados para garantir o bem-estar do cãozinho. “É importante estar por perto e prestar atenção enquanto tiver algum cachorro na piscina, na beirada ou no ambiente em que a piscina está. Mesmo que eles se movimentam na água pelo instinto de sobrevivência, não significa que todos saibam nadar, esse movimento natural não é o suficiente para que não se afoguem”.

Outra orientação da especialista está relacionada ao fato de não jogar o animalzinho direto na piscina, pois pode deixá-lo traumatizado. “Além do risco de se machucar, jogar o cachorro na piscina pode causar um susto tão grande que pode trazer traumas para o pet, pois entende que aquele é um local perigoso para ele. O tutor não deve forçá-lo a entrar na piscina, se ele demonstrar que quer entrar, tudo bem, caso contrário, respeite a vontade do seu filhote”, explica a veterinária.

O cuidado com a exposição ao sol também deve ser considerado para os pets, portanto, a dica é ficar de olho no tempo que o animalzinho permanece na piscina, pois se permanecer por um longo período a brincadeira pode cansá-lo mais rapidamente, além de provocar queimaduras.

Conhecer o seu pet e respeitar seus limites é fundamental, afinal, somente por meio da confiança e de um trabalho de paciência e amor é possível fazer com que um pet não muito habituado às atividades aquáticas se dê bem com elas, afirma Jade Petronilho, coordenadora de conteúdo veterinário da Petlove. A profissional afirma que algumas raças podem já ter essa predileção em seu DNA, mas nem todos os cães são bons nadadores e nem todos gostam de brincar ou realizar atividades físicas dentro d’água. “Raças como o buldogue inglês, por exemplo, que possuem uma anatomia diferenciada, podem não se dar bem em piscinas e todo cuidado é pouco”, completa.

Petronilho reforça a importância de sempre se lembrar de que a atividade precisa ser prazerosa para o cachorro, então, “fazer festa e incentivá-lo é bastante importante. O hábito pode ser instituído aos poucos e nunca devemos deixar que o pet tenha livre acesso às piscinas ou lagos, pois podem sofrer acidentes. Mesmo um bom nadador pode ter problemas por conta disso”, finaliza.

Confira as dicas para aproveitar a piscina com o seu pet neste verão:

1. Loção protetora – A loção é perfeita para aplicação em áreas com poucos pelos. É composta por dióxido de titânio e óxido de zinco que constituem um filme esbranquiçado e hidratante que protege a pele do pet.

2. Peitoral – Para os cães que não estão acostumados a entrar na piscina, uma dica é colocar uma peitoral (coleira de peito). Assim, se eles se cansarem, tiverem câimbras ou qualquer outro contratempo, você conseguirá puxá-los pela peitoral mais facilmente. Você pode conferir os modelos de peitorais nas lojas especializadas, além de seguras, deixaram seu filhote mais estiloso.

3. Colete salva vidas – Outra opção para cães que não estão acostumados são os coletes próprios para os pets. Funcionam exatamente como os coletes para humanos, fazendo com que os cães tenham contato com a água, mas possam flutuar, sem risco de afogamento.

4. Banho após a brincadeira – Da mesma maneira que os cabelos humanos, a pelagem dos pets sofre após o banho de piscina, devido aos produtos usados para manter a qualidade da água, em especial o cloro. Por isso, depois da diversão, os cães devem tomar uma ducha com os itens apropriados para manter a pelagem do cãozinho saudável após o lazer aquático.

5. Piscina para cães – Outra sugestão caso não tenha piscina em casa é investir em uma específica para ele. As piscinas para pets dispensam montagem e são muito fáceis de manusear. Produzidas em PVC extra resistente, possuem uma base anti-deslizamento para a segurança de seu cão. Você ainda pode investir em opções mais baratas, como uma bacia de plástico grande ou o famoso banho de mangueira para refrescar.

6. Brinquedo para o pet que flutua na piscina – Em lojas especializadas o tutor poderá encontrar brinquedos para o pet que flutuam na água, deixando a brincadeira em piscinas ainda melhor. São produtos atóxicos e inodoros, ajudam na limpeza dos dentes. Estimulam a mente, alivia a ansiedade e o estresse e ajuda a descarregar o excesso de energia.

Sobre a DogHero
A DogHero é a maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina. Pelo seu app e site, conecta quem tem pet a anfitriões, pet sitters, passeadores e veterinários que ajudam na rotina e cuidam dos pets quando os pais têm uma viagem, algum compromisso ou necessitam de uma consulta em casa. Atualmente, a comunidade de heróis conta com mais de 25 mil cuidadores em cerca de 750 cidades no Brasil, que passam por um extenso e rigoroso cadastro e recebem orientação adequada. A DogHero foi fundada em 2014 pelos empreendedores brasileiros Eduardo Baer e Fernando Gadotti.

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