Adultos devem procurar pelas vacinas que não tomaram/Divulgação
Existem vacinas para adultos que podem evitar doenças sérias, como a Herpes Zóster e o HPV, que com a idade mais avançada podem se apresentar de forma severa
Você está com a carteirinha de vacinação de adulto em dia e conhece as vacinas indicadas depois dos 15 anos? E sua carteirinha, por onde anda, esquecida em alguma gaveta? Com a pandemia da Covid 19, cada vez mais será necessário apresentar a carteirinha de vacinação, especialmente para quem viaja internacionalmente, sendo que algumas vacinas já são exigidas dependendo do país de destino. O entendimento de que vacina faz parte do universo infantil e que só são obrigatórias em apenas algumas viagens são as justificativas mais utilizadas por adultos sobre o desconhecimento de vacinas existentes e que podem prevenir certas doenças.
Em tempos de pandemia, a importância das vacinas foi evidenciada no combate mundial ao coronavírus, a OMS já se discute até uma forma de comprovação de vacinação contra Covid-19 para viajantes. Entretanto, outros problemas de saúde que já possuem imunizantes fáceis de encontrar, inclusive na rede pública, nem sempre são conhecidos, o que poderia evitar algumas doenças ou mesmo surtos.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos MORI com 8,5 mil pessoas em seis países, 69% dos adultos brasileiros entrevistados não estavam com a vacinação em dia. Além disso, 15% afirmaram que as vacinas são recomendadas somente para bebês ou crianças e 21% consideram a vacinação na vida adulta apenas para fins de viagem.
Vacinas recomendadas
Ao contrário do que as pessoas pensam, a imunização por vacinas não tem idade limite, sendo permitida para crianças, adolescentes, adultos e idosos, caso não tenham feito a vacina na idade infantil. Para o público adulto, as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde são a vacina dupla tipo adulto para difteria e tétano, vacina Tríplice-viral para sarampo, caxumba e rubéola, vacina contra a Hepatite B e a vacina contra a febre amarela. Sendo importante para os adultos tomarem a vacina Pneumo 23 para pneumonia, a vacina contra o influenza, que é mais conhecida, a vacina contra HPV e para combater a Herpes Zóster. Nem sempre disponíveis no setor público para todas as idades.
Portanto, o descuido com a Carteira de Vacinação adulta pode levar ao aumento de algumas dessas doenças. Pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), desenvolveram um estudo que avaliou a frequência dos casos clínicos de Herpes Zóster durante a pandemia. O estudo foi realizado em todas as macrorregiões brasileiras, comparando o período pré-pandêmico com o curso da covid-19. O resultado foi que antes da pandemia existiam 30,2 casos de Herpes Zóster para cada 1 milhão de pessoas. Durante a pandemia, este número saltou para 40,9 casos por 1 milhão de indivíduos. O coordenador da pesquisa, professor Hercílio Martelli Júnior, disse que ainda não é possível estabelecer os mecanismos imunológicos que estão envolvidos nestas alterações, mas ressaltou que se os contaminados tivessem sido vacinados, esse número não aumentaria.
As vacinas são fundamentais na prevenção de doenças, não pertencendo somente ao universo infantil, mas a um pacto coletivo para a proteção da sociedade. Para os adultos, vale destacar que as clínicas particulares oferecem todas as vacinas recomendadas às respectivas faixas etárias pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Além disso, as clínicas particulares ajudam a manter a vacinação em dia, com tantas demandas na rede pública e muitas vezes, em falta, facilitando o acesso aos imunizantes. É o caso da vacina contra o herpes zóster, disponível na rede pública no Brasil desde 2014 apenas para pessoas com mais de 60 anos e entre 50 a 59 anos, com indicação médica, conforme orientado pela SBIm. Na rede particular, a disponibilidade da vacina segue a mesma diretriz, mas em todos os casos, é preciso estar há pelo menos um ano sem o quadro clinico da doença para receber a vacina e quem nunca teve herpes zoster também pode tomá-la. Casos abaixo de 50 anos devem ser avaliados pelos médicos e em situações de recorrência.
Aumento de casos de herpes zóster
Nos consultórios em Campinas, o aumento de quadros de herpes zóster em pessoas com mais de 40 anos vem sendo notado expressivamente pelos médicos, com casos até em pessoas mais jovens, acentuando em pessoas abaixo acima dos 50 anos, idade que a vacina é disponibilizada na rede pública.
De acordo com Karina Gonçalves de Alvarenga, psicóloga, 43 anos, de Campinas, os sintomas da herpes zóster em adultos são bem agressivos, uma espécie de cobreiro é sua principal complicação, mas ele atinge as terminações nervosas, o que no caso dela foi na face, no nervo trigêmeo, em plena pandemia, quando ela acha que sua imunidade caiu. A neuropatia pós-herpética é responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante. Karina disse que nunca tinha ouvido falar na doença muito menos em prevenção com vacina.
Medicina Diagnóstica
O Ramos Medicina Diagnóstica é um laboratório particular que é referência em exames clínicos em Campinas, atua desde 1974, aliado aos principais hospitais da cidade, entre eles, o Centro Médico. Com o objetivo principal de fornecer um excelente atendimento aos clientes e pacientes, se dedica a identificar patologias com maior precisão e agilidade, devolvendo qualidade de vida às pessoas. Os laboratórios do grupo possuem equipamentos de última geração, que são constantemente atualizados e calibrados para garantir o máximo de precisão no processamento das amostras. Completa em julho, 47 anos de história e dedicação à medicina preventiva na cidade, com inovações e expansão de seus serviços, com a introdução de exames genéticos e outros
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