Dra. Aliny Gállico examina paciente/Matheus Campos
A alopecia areat, doença que provoca queda de cabelo, foi comentada no mundo todo após um incidente na premiação do Oscar. Minutos antes de receber a estatueta de melhor ator, Will Smith protagonizou o momento mais reprisado da cerimônia ao dar um tapa no comediante Chris Rock. O apresentador fez uma piada sobre a calvície da mulher de Smith, a atriz, dubladora e cantora Jada Pinkett Smith, que tem alopecia. A reação inesperada e violenta do ator tomou conta das redes sociais, assim como a doença. Mas afinal, o que é a alopecia areata, como identificá-la e quais são os tratamentos disponíveis? Para responder essas perguntas, entrevistamos a Dra. Aliny Regina Gallico, dermatologista e tricologista da Clínica Eclat, em Campinas (SP).
Existem duas formas de se identificar a doença e procurar um tratamento adequado. “O principal sinal indicativo de queda de cabelo é a perda de mais de 100 fios por dia, o que pode ser percebido ao se encontrar muitos fios no travesseiro ao acordar ou quando se penteia ou lava a cabeça. Também é possível notar uma queda incomum quando se passa a mão, por exemplo. Além disso, é possível identificar a alopecia quando são visíveis no couro cabeludo regiões com pouca ou nenhuma cobertura”, explica a Dra. Aliny.
Quando o paciente com alopecia procura a Clínica Eclat, um protocolo de terapia montado pela Dra. Aliny com base no diagnóstico e na necessidade de cada um. As diversas etapas do tratamento podem ser realizadas simultaneamente, o que apresenta um resultado mais rápido e eficiente.
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Alopecia areata tem cura?
A alopecia geralmente provoca a perda do cabelo, mas também pode afetar pelos de qualquer outra área do corpo. Atinge homens e mulheres e pode ser causada pelo estresse, uso de medicamentos ou mesmo outras doenças, como lúpus ou hipertireoidismo. “Para a alopecia areata, que é a perda abrupta de cabelo, há tratamento para interromper a doença e estimular o crescimento de novos fios. É necessário ter um acompanhamento posterior para evitar novas crises”, esclarece a Dra. Aliny. “Dependendo do grau da alopecia, com a terapia é possível reverter a inflamação e a queda capilar. O tempo de recuperação varia de organismo para organismo, mas o tratamento completo pode levar um ano e ainda exigir mais um período de manutenção”, completa a dermatologista e tricologista.
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