Avaliação é do economista e diretor da ACIC, Laerte Martins, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
Em maio de 2021 foram gerados 4.919 novos postos de trabalho na Região Metropolitana de Campinas. E, no acumulado do ano, a soma foi de 30.885 novas vagas, o que representa 19,5% de aumento, se comparado ao acumulado de janeiro a abril deste ano.
Em Campinas, durante o mês de maio de 2021, foram abertos 1.826 postos. No acumulado do ano, foram gerados 9.337 postos, 25,5% acima do acumulado entre janeiro e abril de 2021.
Na avaliação dos dados do Emprego Formal em Campinas e Região, sob o efeito da pandemia da Covid-19, verifica-se que o atual maio de 2021, (+4.919) é o maior desde 2013, na RMC, assim como no período janeiro a maio de 2021 (+30.885).
Em Campinas, o resultado de maio de 2021 (+1.826) também é o maior desde 2013, assim como no período de janeiro a maio de 2021 (+9.337).
Esses dados de maio de 2021 indicam uma perspectiva de recuperação no nível de emprego, principalmente para Campinas, que evoluiu em 25,5% sobre o acumulado do ano. Para a RMC, a evolução ficou em 19,50% no mesmo período.
Esse resultado, na avaliação do economista e diretor da ACIC, Laerte Martins, mostra que a vacinação da população, contra o Covid-19 começa a produzir efeitos positivos para uma melhora na geração de emprego, e na movimentação das atividades econômicas, com a redução no contingenciamento, nas áreas do Comércio e Serviços, que já aconteceram, especificamente em maio e junho de 2021.
Nível nacional
Em nível nacional, segundo o Novo CAGED, o Emprego Formal de maio de 2021 apresentou um saldo de 280.866 postos de trabalho, cerca de 132,08% sobre abril de 2021.
No acumulado do ano de 2021 (janeiro a maio) foram registradas as gerações de 1.233.372 empregos formais com carteira assinada.
Os segmentos que mais geraram vagas trabalho foram:
Serviços | 110.956 |
Construção Civil | 22.611 |
Indústria | 44.146 |
Comércio | 60.480 |
Agropecuária | 42.473 |
Total | 280.666 |
Destaque para os Serviços, o Comércio e a Indústria, que mais contrataram, e para a Agropecuária e a Construção Civil, que menos admitiram, porém, todos evoluíram positivamente.