Jornal de Campinas

GAECO prende empresários na 3ª fase da Operação Ouro Verde

Campinas amanheceu agitada nesta quinta, 22, com a prisão de empresários, buscas e apreensões na Secretaria Municipal de Assunto Jurídicos, no Palácio dos Jequitibás. Hoje, entrou em operação a 3ª fase da Operação Ouro verde, que investiga o desvio de dinheiro público do Hospital Ouro Verde, em Campinas. Entre os presos está o empresário Sylvino de Godoy Neto, que é sócio da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), do grupo do jornal Correio Popular.  Ao ser preso, ele passou mal, precisou ser socorrido por médicos e encaminhado para um hospital na cidade.

Em nota oficial, emitida no final desta manhã, o prefeito Jonas Donizette exonera o secretário municipal de assuntos Jurídicos, Silvio Bernardin. “A Prefeitura de Campinas reitera, de forma veemente, sua disposição de contribuir com a Justiça, como tem feito desde o início das apurações, tomando medidas administrativas assertivas, sempre diante dos fatos”, consta ainda na nota.

Batizada de “Reação” nesta fase, a operação coordenada pelo Ministério Público, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), de Campinas, conta com apoio do 1º BAEP da Policia Militar de de São Paulo. Estão sendo cumpridos 8 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campinas, Jundiaí, Serra Negra e na capital paulista. O secretário municipal, dois ex-diretores do Hospital Ouro Verde e mais quatro empresários estão sendo investigados e presos. As acusações sobre eles são de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro; além de formação de organização criminosa. Até a presente etapa, foi apurado o desvio de mais de 2 milhões de recursos públicos, em um esquema criminoso que direcionava a contratação de fornecedores com preços superfaturados e entrega de vantagens indevidas a agentes públicos. Os desvios, segundo apurou-se totalizam mais 2 milhões e ocorreram no período de gestão da Organização Social VITALE no Hospital Ouro Verde, administrado pela Prefeitura de Campinas. As fases 1 e 2 ocorreram em novembro do ano passado e em março desta nao, respectivamente, somando desvio de aproximadamente 7 milhões de reais.

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