Lázara Paes Leme 
Fachada do MárioGattinho_Foto Fernanda Sunega
Pronto Socorro para crianças está funcionando desde 20 de dezembro de 2022. Porém, as fortes chuvas das últimas semanas atrasaram as obras
As fortes chuvas que vem ocorrendo em Campinas desde dezembro afetaram o ritmo das obras da Unidade Pediátrica Mário Gattinho e o cronograma de início das internações em enfermaria, unidade de terapia intensiva e a entrada em funcionamento do novo centro cirúrgico. A previsão é que as obras, inicialmente previstas para estarem concluídas em fevereiro, estarão finalizadas em 24 de março e a unidade funcionará em sua totalidade a partir de 3 de abril de 2023.
Após o término das obras, o local passará por limpeza, instalação do mobiliário e equipamentos, e ocorrerá a transferência da enfermaria e da unidade de terapia intensiva (UTI) pediátricas, instaladas no quarto andar do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti.
Os atrasos ocorreram especialmente na conclusão da troca do telhado nas áreas de internação e do centro cirúrgico e, em consequência disso, a finalização das obras necessárias no interior desses locais.
O Mário Gattinho está funcionando desde 20 de dezembro, quando houve a primeira fase de implantação, com o início do pronto-socorro infantil. Nesse período, 7,7 mil crianças passaram por atendimento na unidade.
Para dar suporte a esse atendimento, a unidade conta nove leitos de observação e dois de isolamento e sala de radiologia. Nessa primeira etapa, o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti está dando apoio à unidade pediátrica em exames, laboratório, cirurgias e internações.
A partir de 3 de abril, o Mário Gattinho funcionará com 56 leitos, 13 a mais em relação à estrutura atual. Além dos 14 leitos de UTI, 15 de enfermaria, nove de retaguarda e dois de urgência, que compõe a assistência hospitalar instalada no Mário Gatti, o hospital infantil contará com nove leitos para internação de lactentes (crianças até dois anos de idade) que poderão ser convertidos em leitos de unidade de cuidados intermediários em caso de necessidade, além de área para recuperação pós-anestésica (RPA) com quatro leitos e mais três leitos-dia.
