Os abrigos dos “Andorinha” agora também estão nos pontos de ônibus dos distritos do Campo Grande e Ouro Verde. A qualificação dos pontos de embarque de passageiros do transporte público coletivo se estendeu para os bairros da cidade. No final de outubro, a Secretaria de Transportes (Setransp) e a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) iniciaram a instalação do chamado abrigo “andorinha”. Trinta unidades do equipamento foram implantadas nos distritos do Campo Grande e Ouro Verde, dando mais conforto e segurança aos usuários.
Foram 15 abrigos instalados no Campo Grande, em 12 vias localizadas nos bairros Satélite Íris, Jardim Florence I e II, Jardim Rossin, Residencial Cosmos, Jardim Nova Esperança e Jardim Santa Rosa. Outros 15 equipamentos foram implantados no Ouro Verde, em 12 vias localizadas nos bairros DIC I (Conjunto Habitacional Monsenhor Luiz Fernando Abreu), DIC III (Conjunto Habitacional Ruy Novaes), DIC IV (Conjunto Habitacional Lech Walesa), DIC V (Conjunto Habitacional Chico Mendes), Parque Universitário de Viracopos, Jardim São Pedro de Viracopos e Jardim Melina I.
Os pontos de embarque atendidos não contavam com abrigos, sendo demarcados por pontaletes. Dessa forma, os novos mobiliários ampliaram o conforto na espera pelo ônibus e transformaram a paisagem urbana nestes locais. Chamado de “andorinha”, em alusão a um dos símbolos de Campinas, o novo modelo de abrigo foi lançado pelo prefeito Dário Saadi, em setembro, quando houve a apresentação da unidade instalada na área interna da sede da Emdec, na Vila Industrial. No total, 100 abrigos “andorinha” serão levados a nove áreas descentralizadas da cidade. Os 70 equipamentos restantes serão implantados, gradativamente, em outras sete regiões: Amarais, Anhumas, Barão Geraldo, Nova Aparecida, Sousas, Região Sudeste e Viracopos.
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A escolha dos locais considera a demanda de usuários do transporte público, além da proximidade de escolas ou postos de saúde. A instalação é feita por empresa privada, como compensação ao município pela instalação de empreendimento imobiliário.
A iniciativa é parte da expansão do programa de abrigos adotado pela Setransp e pela Emdec, que busca solucionar a demanda atual de pontos sem cobertura. São 1,5 mil pontos de embarque, que apresentam maior demanda de usuários, sem abrigos. Desse total, cerca de 1,1 mil estão localizados em vias pavimentadas e terão a implantação de abrigos priorizada.
“Este é mais um projeto que colocamos em prática em curto espaço de tempo para melhorar a qualidade do serviço prestado aos usuários do transporte público coletivo. Estamos levando conforto e acessibilidade às regiões mais afastadas do centro da cidade”, destacou o secretário de Transportes, Vinicius Riverete.
O presidente da Emdec, Ayrton Camargo e Silva, reforçou que a iniciativa “qualifica o transporte público coletivo, desde o início do trajeto do usuário. E se soma à série de melhorias que estamos realizando no transporte público, que vão desde a ampliação das faixas exclusivas de ônibus até a revitalização de terminais urbanos”.
Características
O abrigo possui estrutura metálica e bancos de concreto, com três assentos, sendo um deles destinado às pessoas obesas. A implantação inclui ainda adequação do local, aterramento e medidas de acessibilidade (espaço delimitado para cadeirantes, sinalização tátil de alerta e piso direcional). A identificação visual do ponto relaciona as linhas que fazem o atendimento, facilitando a consulta dos usuários.
Abrigos padrão “Glicério”
Além do lote de 100 novos equipamentos, a Setransp e a Emdec já implantaram, entre os meses de janeiro e setembro, 84 novos abrigos, com padrão visual semelhante aos da Avenida Francisco Glicério. Foram 42 novos abrigos implantados por meio de concessão pública, na região central e principais corredores do transporte público coletivo. Outros 42 foram viabilizados por meio de contrapartidas de polos geradores de tráfego, beneficiando diversas regiões da cidade.